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THALES LEITE

Véus

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Sobre o artista: Thales Leite vive e trabalha no Rio de Janeiro, graduado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense, iniciou em fotografia em 1995 como aprendiz de J. R. Ripper. A partir de 2007 começa a expor em coletivas, trabalhos como quem guarda quem?, apresentado na coletiva Urban Space no Oi Futuro e em 2009, com a série O Presente em contornos difusos, fez sua primeira exposição individual durante o FotoRio. Sua série Véus, com curadoria de Marcelo Campos, foi apresentada em três individuais, no Centro Cultural Justiça Federal, no Centro Cultural São Paulo e no Paraty em Foco 2012. Também nesse ano recebeu apoio cultural do Instituto de Artes do Pará para pesquisa e captação do projeto Área 91, laureado com o primeiro lugar na categoria livre criação no XII Premio Funarte Marc Ferrez de 2012. No início de 2013 apresenta um desdobramento da série Véus, como projeto de arte pública na fachada do Oi Futuro Flamengo com curadoria de Alberto Saraiva. Seus trabalhos já foram publicados no Brasil e no exterior e estão presente na coleção de diversos colecionadores particulares. Thales Leite é representado pela H.A.P. Galeria (RJ) e pela Galeria Eduardo Fernandes (SP).
Fotógrafo: Thales Leite
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About: Thales Leite lives and works in Rio de Janeiro, he has a Major in Film Studies at Universidade Federal Fluminense and started in photography in 1995 as J. R. Ripper’s apprentice. From 2007 begins to exhibit in collective shows, works as a who stores who?, presented at the Urban Space Project at Oi Futuro RJ and in 2009, with the series The Present in diffuse contours, made his first solo exhibition during FotoRio. His series Veils, curated by Marcelo Campos, was presented in three solo show: Centro Cultural Justiça Federal, Centro Cultural São Paulo and Paraty em Foco 2012. Also that year he received a sponsorship from Instituto de Artes do Pará to research and capture project Area 91, winner in first place ( free creation category) of XII Premio Funarte Marc Ferrez 2012 (nationwide prize). In early 2013 he presented a new development of his Veils series: a public art project on the facade of Oi Futuro Flamengo curated by Alberto Saraiva. His works have been published in Brazil and abroad and are present in the collection of several private collectors. Thales Leite is represented by H.A.P. Gallery (RJ) and Galeria Eduardo Fernandes (SP).
Photographer: Thales Leite
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source: arteseanp

Série de imagens que revela as transformações dos espaços urbanos, a mostra fotográfica “Véus”, do carioca Thales Leite. A série aborda as linhas, os padrões e as estruturas das redes de contenção de edifícios em obras, explorando questões da passagem do tempo e da ocupação dos espaços.

Ao se lançar um olhar mais atento sobre as imagens de Véus, porém, nota-se a ausência de pessoas, cores ou referências que identifiquem os prédios ou os lugares. Isto porque, para o artista, mais importante do que a identificação da construção é a descoberta do momento transitório. Thales ignora escalas e perspectivas arquitetônicas, utilizando do alto contraste para compor imagens que são a representação dessas efêmeras e monumentais esculturas urbanas.

As fotografias, que passam um caráter vagante e casual, são resultado de pesquisa, iniciada em 2009, das estruturas poéticas nas áreas metropolitanas, onde a arquitetura adquire por meio das fotografias caráter escultórico.

Para o pesquisador e arte-educador Cayo Honorato, as fotografias do artista possuem uma redução compositiva que faz com que as fachadas tomem o lugar de estruturas e que o necessário se torne ornamento. “Elas não se interessam por diferenciar os desejos concretos de renovação dos de preservação. Ao mesmo tempo em que emprestam à arquitetura certa solenidade atemporal, exibem-na com algum encanto por meio do que move e muda, como se meditasse na vida e morte das formas, na beatitude da luz, no presságio das sombras”, afirma.

Já sob a perspectiva da arquiteta e urbanista Elisabete Reis, o olhar diferenciado ao capturar cenas cotidianas é o que mais chama a atenção na exposição. Em sua leitura, ao valorizar as possíveis insinuações das existências arquitetônicas, seus rastros e restos, Thales instiga o olhar do observador até uma sensibilidade sutil da cidade em suas inumeráveis possibilidades de interpretação.