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waleska reuter

Drain

waleska reuter  Drain

source: pipaorgbr

Waleska Reuter passou pelo Desenho Industrial até se graduar em Artes Visuais na Universidade de Brasília, em 1997. Em seguida estudou Anatomia na Faculdade de Medicina e reafirmou seu fascínio pelo corpo humano, que a levou a desenvolver uma pesquisa em Escultura.

Realizou exposições individuais, como “Julie Box ou O Princípio do Fliperama” (2011), na Universidade de Brasília, quando alia corpo e sexualidade, elementos que se tornaram fundamentais em sua trajetória. Em 2010 cria a “Galeria de Nulidades” no Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça, onde flerta com o poder e a arte política. “Libido Dominandi” (2007) ocupa a Galeria de Bolso da Casa de Cultura da América Latina. Em 1996 integra a mostra “Três Dias” e o Projeto Prima Obra na Galeria Funarte Brasília.

Integrou mostras coletivas, como “Acervos em Movimento – Museu de Arte de Brasília MAB Museu Nacional MUN” (2013), Museu Nacional da República, “1922 – Semana Sísmica Correspondências Modernas” (2012), Museu dos Correios, Brasília, 2011, “Brasília, Meio Século da Capital do Brasil” (2012), Câmara Legislativa do Distrito Federal, com a obra “Sem Título (cavalo)”, um site specific que ironiza a fragilidade do poder.

Um cavalo, em tamanho real, surge como um brinquedo, cujas presas de mamute apontavam para a Câmara Legislativa, órgão que se encontrava envolvido em esquemas de corrupção gritantes. “O Semi-Círculo” (2012), Museu Nacional da República, com “Ponte” (obra pertencente ao acervo da instituição), “Mirada Desobediente, do infantil ao pueril” (2010), Espaço Cultural 508 sul, com “La Cuisine” (coleção Sérgio Carvalho); “Arqueologia do Plástico” (2008), Espaço Piloto, Universidade de Brasília, com “Trombótica” (obra pertencente ao acervo do Museu Nacional de República); “O Círculo” (2007), Museu Nacional da República, “Projeto de Arte Entorno” (2004 – 2003), projeto de intervenção urbana composto por diversos artistas da cidade, “Híbridos” (1997), Espaço Cultural 508 Sul, “Três Gerações de Artistas Contemporâneos” (1995), Museu de Arte de Brasília.

Sua arte funde conhecimentos que transitam pela anatomia, sexualidade, política, psicologia e sociologia, elementos que servem como amálgama para compor esculturas impactantes. Estes seres, provenientes de um peculiar imaginário pessoal, ganham vida em corpos ao mesmo tempo ausentes e presentes. São experiências que têm como gênese a fruição artística que brota da imaginação da artista, se materializa em uma presença onírica e por vezes perversa, que atravessa o olhar do fruidor até penetrar em seu corpo de maneira quase invisível. Eis sua voz interior.
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source: pipaprize

Waleska Reuter‘s art blends knowledge which flows through the fields of anatomy, psychology, sexuality, politics, and sociology, elements that work as an amalgam to build impacting sculptures. These beings, which come from a peculiar personal imaginary, come to life in terms of bodies, at the same time absent and present.

“I try to make a connection between what I feel it is like to be a person, to act as a person, and enter the other which is not only a spectator but a human being. To me this is the encounter of life and art – how I see it, so my work gains my soul, and the way you see it, which also goes into my work”.

The Brasília-based artist, whose main media is scultpre, says the aims at observing people’s behaviour rather than her mistakes and successes. “I like working with discomfort. If it affects me and the other, it could be within my work in a generous way.”