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ABRAHAM PALATNIK

KINECHROMATIC

ABRAHAM PALATNIK 22

source: enciclopediaitauculturalorgbr

Abraham Palatnik (Natal, Rio Grande do Norte, 1928 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020). Artista cinético, pintor, desenhista. Em 1932, muda-se com a família para a região onde, atualmente, se localiza o Estado de Israel. De 1942 a 1945, estuda na Escola Técnica Montefiori em Tel Aviv e se especializa em motores de explosão. Inicia seus estudos de arte no ateliê do pintor Haaron Avni (1906-1951) e do escultor Sternshus e estuda estética com Shor. Freqüenta o Instituto Municipal de Arte de Tel Aviv, entre 1943 e 1947. Retorna ao Brasil em 1948, e se instala no Rio de Janeiro. Convive com os artistas Ivan Serpa (1923-1973), Renina Katz (1925) e Almir Mavignier (1925). Com este último frequenta a casa do crítico de arte Mário Pedrosa (1900-1981) e conhece o trabalho da doutora Nise da Silveira (1905-1999), no Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro.

O contato com os artistas e as discussões conceituais com Mário Pedrosa fazem Palatnik romper com os critérios convencionais de composição, abandonar o pincel e o figurativo e partir para relações mais livres entre forma e cor. Por volta de 1949, inicia estudos no campo da luz e do movimento, que resultam no Aparelho Cinecromático, exposto em 1951 na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, onde recebe menção honrosa do júri internacional. Em 1954, integra o Grupo Frente, ao lado de Ivan Serpa, Ferreira Gullar (1930), Mário Pedrosa, Franz Weissmann (1911-2005), Lygia Clark (1920-1988) e outros.

Desenvolve a partir de 1964 os Objetos Cinéticos, um desdobramento dos cinecromáticos, mostrando o mecanismo interno de funcionamento e suprimindo a projeção de luz. O rigor matemático é uma constante em sua obra, atuando como importante recurso de ordenação do espaço. É considerado internacionalmente um dos pioneiros da arte cinética.
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source: artsynet

Claiming, “my role as an artist is to discipline the chaos regarding information,” Abraham Palatnik organized the patterns in technology and nature into art, becoming a pioneer of the Op Art movement and the founder of the technological movement in Brazilian art. Trained as a painter, he moved away from the conventions of this medium and towards abstraction and technology in the late 1940s. He created his first “Kinechromatic Devices” in 1949, one of which, a motorized light sculpture which cast a play of light and shadow into space, was shown at the first Bienal de São Paulo (1951). It was met with critical acclaim, as were the many optical experiments that followed. These include abstract paintings on glass and compositions based on magnetic fields, to name only a handful of Palatnik’s ongoing investigations into art, technology, and perception itself.