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ODIRES MLÁSZHO

Odires Mlaszho

source:guiadasartescombr
Odires Mlászho nasceu em Mandirituba, Paraná, em 1960. Radicou-se em São Paulo em 1983, onde vive e trabalha. Em 2013, representou o Brasil na 55ª Bienal de Veneza e, em 2012, foi um dos destaques da Bienal Internacional de São Paulo. Na capital paulista expôs na Galeria Vermelho (2002, 2010, 2013, 2015 e 2016), no Espaço Nossa Caixa (2004), no Espaço Paul Mitchell (2001), no Centro Cultual São Paulo – CCSP (1996 e 1998) e no A.S. Studio (1997). Em Brasília, no Museu de Arte de Brasília (2003), e, em Paris, na Galerie Anne Barrault (2012). Também participou de exposições coletivas no exterior, em cidades como Milão, Barcelona, Columbus, Paris, Tokyo, Londres, Veneza, Nova York, Copenhagem, Bogotá, Praga, Madrid, Berlin, Frankfurt e Havana.
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source:cobogocombr
Odires Mlászho apresenta o obra deste artista que, desde a década de 1990, tem como eixo central do seu trabalho a apropriação de imagens fotográficas e tipográficas de livros, manuais e periódicos. O corpo, uma das temáticas mais importantes de sua obra, revela-se multifacetado nas colagens que fotografa e apresenta destituídas de sua textura física. Nas mais de 110 obras reproduzidas na publicação, Odires Mlászho tem como matéria-prima um vasto repertório de imagens, que o artista coleciona e manipula em recortes, colagens, incisões e raspagens, entre outros procedimentos. O livro traz, ainda, um glossário destes procedimentos e técnicas usados na elaboração de seus trabalhos, escrito pelo próprio artista, além de uma entrevista com o artista conduzida pela curadora Ana Paula Cohen.
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source:artsynet
Odires Mlászho, born José Odires Micowski, so deeply admired Max Ernst and László Moholy-Nagy that he paid homage to them by borrowing parts of their names for his own pseudonym. Mlászho was drawn to the two artists because he considered them to be masters of photomontage, which would become his preferred way of making work. His raw materials include erotic photographs, books, magazines, and the Encyclopedia Britannica; these eventually become figural or abstracted collages with tongue-in-cheek formal humor. Mlászho’s best-known and perhaps most easily recognized subjects include Classical Roman busts and male nudes.
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source:dasartescom
Desde a década de 1990, Odires Mlászho utiliza enciclopédias, manuais, livros de esculturas clássicas, fotos e gravuras como matéria-prima para seu trabalho. Manipula os materiais em recortes, colagens, esfoliações e incisões, entre outros procedimentos. Em seguida, cria e organiza longas séries, trazendo sempre um novo léxico. Parte desse importante material estará reunida numa bela publicação, bilíngue (português e inglês) com capa em tecido, editada pela Cobogó. O lançamento será dia 18 de abril, na Galeria Vermelho, em São Paulo.

Em Odires Mlászho, o leitor encontra mais de 110 imagens produzidas nos últimos 20 anos, além de um glossário escrito pelo próprio artista, com procedimentos e técnicas usados na elaboração dos trabalhos. Há também uma longa entrevista conduzida pela curadora Ana Paula Cohen. “A coleta é o primeiro impulso que vai definir a específica natureza das obras. Há uma familiaridade original, anterior a cada item que capturo e trago para o começo da minha atuação, no estúdio”, explica o artista.

Em parte das séries Odires utiliza a representação do corpo humano disponível nas ilustrações e fotografias e reflete sobre o processo de construção de identidades nas sociedades contemporâneas. Seu trabalho, muitas vezes, põe em questão a autoimagem baseada em padrões de beleza, coragem, poder, masculinidade e feminilidade.

Considerada pelo artista sua primeira série consistente, Cavo um fóssil repleto de anzóis, de 1996, abre o livro. Nas obras, Odires combina bustos de imperadores romanos a retratos em preto e branco de políticos alemães do século XX. Também fazem parte da publicação diversos trabalhos elogiados pelo público e pela crítica, como Mestres açougueiros e seus aprendizes, Odisseia, Retratos possuídos, Matrizes para línguas bifurcadas e a mais recente, Arquibabas – babas geométricas.

“É como se o conjunto da minha obra tivesse uma integridade e cada item coletado fosse uma matéria-prima original que pudesse aceitar uma elaboração, para fazer parte daquele conjunto. De forma compatível, coerente, em constante construção”, explica o artista que representou o Brasil na 55ª Bienal de Veneza, em 2013.