highlike

PAULO CLIMACHAUSKA

fechado para balanço

source: pacodasartesorgbr

Paulo Climachauska nasceu em São Paulo em 1962 e graduou-se em História e Arqueologia pela Universidade de São Paulo. Realizou sua primeira exposição em 1991 no MAC-SP. Participou da 26ª Bienal Internacional de São Paulo em 2006 e, no mesmo ano, da 8ª Bienal de Cuenca, no Equador, e da 14ª Bienal de San Juan, em Porto Rico. Realizou exposições individuais no Moderna Musset, de Estocolmo, na Galeria Millan (SP), Galeria Lurixs (RJ), Project 01, Park Gauflstrafle, em Hamburgo, Paço Imperial (RJ), entre outras tantas instituições. Participou ao longo deste tempo de quatro edições do Panorama da Arte Brasileira, no MAM-SP, e de outras Bienais como as de Havana, em Cuba, Lima, no Peru, e da I Bienal Ceará América, em Fortaleza, além da coletiva no Henry Moore Institute em Leeds, na Inglaterra, e no Toyota Contemporary Art museum, no Japão. Possui obras nos principais acervos públicos do Brasil, a exemplo da Pinacoteca do Estado de São Paulo, MAM-SP, Instituto Cultural Itaú, MAC-SP, Pinacoteca Municipal de São Paulo, MAM-RJ e Coleção Gilberto Chateaubriand.
.
.
.
.
.
.
.
.
source: pauloclimachauska

Na exegese do projeto conceitual de Climachauska, subtrair é excluir e retirar. Todas as operações de realização material do signo são econômicas. Na voz ativa, subtrair é soma (de valores gráficos agregados na percepção gestáltica como imagem), acúmulo ( de números que faz a linha) e depósito (da imagem totalizadora). No balanço, acúmulo de depósito de signos operam por exclusão. Na economia e no monopólio social da moeda, o zero de Climachauska deve ser confrontado com as notas de Zero cruzeiro e Zero dollar de Cildo Meireles. A cédual de Zero cruzeiro é ilustrada pela figura de um índio e de um interno de hospital psiquiátrico, dois segmentos da população ao qual a sociedade brasileira tradicionalmente atribui valor algum e oculta. Tomado sob esta ótica crítica, o zero de Climachauska será um número notavelmente negativo. A inscrição da crise social – o déficit por excesso de subtração – é sua metáfora para a imobilidade social, o atraso nas relações sociais e a má distribuição de renda. Paulo Herkenhoff
.
.
.
.
.
.
.
.
source: pauloclimachauska

In the exegesis of Climachauska’s conceptual project, to subtract is to exclude and to withdraw. All operations of materializing the symbol are economic. In the active voice, subtraction is sum (of graphic values aggregated to Gelstaltic perception as image), accumulation( of numbers to make up a line ) and deposit ( in the total image). When put on the scales, accumulation and deposit of symbols operate by exclusion.. In the economy and social monopoly of currency, Climachauska’s Zero must be confronted by the banknotes Zero Cruzeiro ( a past brazilian currency) and Zero Dollar by Cildo Meireles. The banknote of Zero Cruzeiro is illustrated by the figure of an indian and psyquiatric hospital internee, two segmentes of the population that brazilian society traditionally attributes no value at all to and hides away. Taken from this critical viewpoint, Climachauska’s Zero woud be a notably negative number. The inscription of social crisis-deficit through an excess of subtraction – is his methafor for social mobility, backwardness in social relations and the bad distribution of income. Paulo Herkenhoff