ANDREA BANDONI AND JOANA MEROZ
The Archetypical Vases
source: margodalla
As brasileiras Joana Meroz e Andrea Bandoni terminaram o mestrado em Design Conceitual na Design Academy Eindhoven e como trabalho de conclusão do curso, um interessante e inovador vaso de vidro intitulado “The object without a story – O objeto sem história” que foi exposto na galeria Frozen Fountain Amsterdam e na Dutch Design Week (setembro e outubro) e neste mês, dezembro/2009, na Tools Galerie em Paris.
“O trabalho surgiu quando percebemos que hoje em dia para apreciar um design não basta só a imagem, temos que saber do que se trata, das razões de existir de um objeto. Tudo o que vemos no mundo do design vem acompanhado de uma explicação, uma história, um texto. Em nossa pesquisa, encontramos centenas de objetos de design e constatamos que os objetos contemporâneos podem parecer muito diferentes no visual, mas as histórias tem muito em comum. A partir daí resolvemos criar o projeto “The object without a story – O objeto sem história.”
Nesse projeto os objetos são “tirados” de combinações arbitrárias de textos e palavras de outros objetos de design já existentes. ”The archetypical vase”- O vaso arquetípico – é a primeira materialização do projeto: trata-se de um vaso de vidro soprado e moldado, 35X35cm.
A proposta final do projeto é que ao invés de os objetos serem monopolizados por uma estória oficial, eles devem ser o ponto de partida para múltiplas interpretações. Cada observador é quem inventa o real significado do vaso, explicaram ao People from Brazil as artistas Joana Meroz e Andrea Bandoni.
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source: designboom
designers andrea bandoni and joana meroz created ‘the archetypical vase’ to question the idea of creating and understanding objects through textual language. the design is part of their project ‘the object without a story’ which the two brazilian designers based in the netherlands explored together. the two analysed
hundred of stories accompanying design objects and picked out common words and expressions to create new stories for non-existing objects. one of these non-existent objects was ‘the archetypical vase’, which they created in glass. ‘the proposal is that instead of an object being monopolized by the ‘official’ story, it can be the starting point for multiple interpretations.’ the vase was made by stichting glas leerdam in the
netherlands using moulded and mouth-blown glass. the vase measures 35cm by 35cm and will be on shown at the frozen fountain in amsterdam beginning september 19th. you can read some of the stories that could explain ‘the archetypical vase’ below.
the archetypical vase – story #1
the archetypalvase communicates its complex and fascinating history to the user by being molded by different transparent layers of classical vase forms. the different silhouettes of the different layers of vases compose the ornamentation. the fact that the interior cavity refers to a womb and the external suggests a funerary urn refers to the cycles of life and death of the vessels themselves.
the archetypical vase – story #2
the apparition of this vase first came in a fascinating yet disturbing dream: it was at the same time the child waiting to be born as well as being the very container of the child. the visceral image of an object pregnant with self-similar offspring transcends rational discourse. the archetypical vase’s sensual and feminine forms spin tales of creation, simultaneously capturing interpretations of the past and generating new myths for the future.
the archetypical vase – story #3
the different kinds of fine balancing acts involved in the process of mouth-blown glass was the starting point for the archetypical vase. in order to create each shape different techniques and considerations are involved. this allows for the exploration of the range of virtuosity of the mouth-blower, his ability in mastering different aspects of the craft directly resulting in the stylistic differences between each of the vases. the archetypical vase is a tribute to the accumulation of hundreds of years of experience involved in this ancient and fertile craft.
the archetypical vase – story #4
the archetypical vase is a collaboration between andrea bandoni and joana meroz. having made an in-depth analysis of hundred of stories accompanying design objects, they used the most significant words and expressions to create random stories. the designers then created the objects described by these random stories, one of which is the archetypical vase. although the stories sound coherent, they are in fact completely arbitrary, thus questioning the validity of creating and understanding objects through stories.
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source: andreabandoni
Para apreciar um objeto não basta só a imagem, temos que saber do que se trata, das razões de existir dele. Hoje, mais do que nunca, quase tudo o que vemos no mundo da arte ou design vem acompanhado de uma explicação, uma história, um texto.
Numa pesquisa coletamos centenas de objetos de design e suas “histórias”. Notamos que os objetos contemporâneos podem parecer muito diferentes no visual, mas as histórias tem muito em comum. A partir daí criamos o projeto “The object without a story” – O objeto sem história.
Nesse projeto os objetos são “tirados” de combinações arbitrárias de textos e palavras de outros objetos de design já existentes. Primeiro geramos as histórias para depois fazer os objetos. “O Vaso Arquetípico” é a primeira materialização do projeto: trata-se de um vaso de vidro soprado e moldado, 35X35cm (leia as histórias abaixo).
A proposta final do projeto é que ao invés de os objetos serem monopolizados por uma história oficial, eles devem ser o ponto de partida para múltiplas interpretações. Cada observador é quem inventa o real significado do vaso.
Trabalho feito em parceria com Joana Meroz.
* em 2010 The Object Without a Story foi adquirido pelo MUDAC – Musée de design et d’arts appliqués contemporains em Lausanne – Suíça.
* em 2012 The Object without a story foi adquirido pelo SHMOG – Shanghai Museum of Glass – China. Foi exposto na exposição “Keep it Glassy” junto a trabalhos de Fabio Novembre, Pieke Bergmans e Irmãos Campana.
The Archetypical Vase – Story #1
O “Vaso Arquetípico” comunica sua complexa e fascinante história ao observador por ser formado por diversas camadas transparentes de vasos de diferentes épocas. A ornamentação é composta pelas muitas silhuetas das distintas camadas de vasos. O fato da cavidade mais interna referir-se a um útero e a externa sugerir uma urna funerária remete aos ciclos de vida e morte dos próprios vasos enquanto objetos.
The Archetypical Vase – Story #2
O aparecimento deste vaso deu-se primeiramente num sonho fascinante e perturbador: ele era a criança esperando para nascer e, ao mesmo tempo, era o receptáculo desta criança. Tal imagem visceral de um objeto grávido de si mesmo transcende qualquer discurso racional. As formas sensuais e femininas do “Vaso Arquetípico” capturam interpretações do passado e geram novos mitos para o futuro.
The Archetypical Vase – Story #3
As diversas técnicas de produção de objetos de vidro foram o ponto de partida do “Vaso Arquetípico”. Para criar cada forma, diferentes meios e considerações são envolvidos no processo. Esse fato permitiu explorar o virtuosismo do mestre vidreiro: sua habilidade em manejar com maestria os muitos aspectos deste fazer resultam diretamente em diferenças estilísticas entre os vasos. O “Vaso Arquetípico” é um tributo à acumulação de centenas de anos de experiência contidos nesta antiga e fértil arte.
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source: gewerbemuseumch
Glas fasziniert und bezaubert – die jahrhundertealte Begeisterung für dieses geheimnisvolle und funkelnde Material ist wohl darauf zurückzuführen, dass Glas lange Zeit der einzige transparente Feststoff war. Dieser Eigenschaft hat der Werkstoff seine Kostbarkeit zu verdanken. Doch auch seine aussergewöhnliche Formbarkeit verlieh Glas schon immer eine besondere Bedeutung. Unterdessen erweitern neue Verfahren und Technologien die Möglichkeiten: So dient Glas beispielsweise der Herstellung von modernen Verbundwerkstoffen und Textilien oder es ist Bestandteil “intelligenter Werkstoffe”, so genannter Smart Materials.
Die Ausstellung widmet sich diesem verblüffend widersprüchlichen Material, das in seiner Erscheinung scheinbar eindeutig, im Aufbau und seiner Verarbeitung aber äusserst komplex ist. Ursprünglich aus Quarzsand, Kalk und Pottasche gefertigt, bestimmen heute hunderte von Rezepturen die vielfältigen Eigenschaften. Glas ist hart und beständig, wird jedoch bei Wärmeinwirkung weich, flüssig und verformbar – es kann so fein und biegsam sein wie Papier und trotzdem als tragendes Element statische Funktionen in Gebäuden übernehmen – es zerspringt bei grossen Spannungen in tausend Stücke und hält als Glaskeramik den grössten Temperaturdifferenzen stand.
Gezeigt werden historische und aktuelle Beispiele aus Architektur, Kunst und Design, aber auch High-Tech-Anwendungen aus dem Bereich der Optik, der Lichttechnik oder aus der Medizinaltechnik.