frank kolkman and juuke schoorl
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source: fileorgbr
Abstract:
“Outrospectre” é uma proposta experimental para dispositivos médicos que visa conciliar as pessoas com a morte através da simulação de experiências fora do corpo. Na área da saúde, grande parte dos esforços e pesquisas se concentram na manutenção da vida. O medo e a experiência da morte é um tema frequentemente negligenciado. Pesquisas recentes da (para) psicologia, no entanto, sugerem que a sensação de flutuar fora do próprio corpo, com o recurso da tecnologia de realidade virtual, pode ajudar a reduzir a ansiedade da morte. “Outrospectre” explora a possível aplicação destes resultados em ambiente hospitalar, a fim de ajudar o paciente terminal a aceitar a própria morte com mais tranquilidade.
Este projeto investiga questões não respondidas sobre a mortalidade e o “fim da vida”.
Créditos:
Em colaboração com: Juuke Schoorl
Desenvolvimento de software / Consultoria técnica: Stef Tervelde
Consultoria técnica: Pim Kolkman
Moldagem de silicone: Inge Venderbosch
Usinagem CNC: Leo Kolkman
“Outrospectre” foi generosamente apoiada pela AFK (Amsterdam Fund for the Arts) e desenvolvida no âmbito de uma Oferta 3 em 1, em colaboração com: Waag Society (Creative Care Lab), Makerversity Amsterdam & Vrolik Museum.
Biografia:
O holandês Frank Kolkman é designer crítico, artista e pesquisador; interessado em separar as implicações socioeconômicas, éticas e estéticas das tecnologias atuais e futuras. Seu trabalho abrange dispositivos experimentais, protótipos críticos e instalações interativas, que abordam temas contemporâneos sobre o acesso tecnológico e a adoção. Projetos recentes incluem um simulador Fora-do-Corpo, um robô de cirurgia “Faça Você Mesmo” e um kit de exame de drogas.
Frank é bacharel em Design de Produto pela ArtEZ Institute of the Arts Arnhem, possui mestrado em Design de Interação pela Royal College of Art. Além de exposições, palestras e aulas a nível internacional, comanda um estúdio independente de pesquisa e design em Arnhem(NL) – em frequente colaboração com sua parceira, Juuke Schoorl.
Juuke Schoorl graduou-se no departamento de Fotografia do Royal College of Art, em Haia (Países Baixos) em 2014. Como artista, explora as fronteiras entre o natural e o artificial. Ao traduzir essas descobertas em imagens e filmes visualmente emocionantes, procura enfatizar as qualidades sensuais inerentemente presentes em princípios científicos e na tecnologia moderna. Na tentativa de surpreender o público, de preferência sem o uso de manipulação digital, sua obra baseia-se em grande parte na experimentação prática. Opta por questionar a capacidade física de materiais, objetos e pessoas a fim de transformar sua aparência. Desta forma, os aliena de seu contexto habitual e desafia nossos conceitos da realidade.
Além de comandar seu próprio estúdio em Arnhem(NL) – colabora com frequência em projetos com seu parceiro Frank Kolkman.
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source: fileorgbr
Abstract:
“Outrospectre” is an experimental proposal for a medical device aimed at reconciling people with death through simulating out-of-body experiences. In healthcare the majority of efforts and research focus on keeping people alive. The fear and experience of death is a mostly neglected topic. Recent (para) psychological research, however, suggests that the sensation of drifting outside of one’s own body using virtual reality technology could help reduce death anxiety. “Outrospectre” explores the possible application of these findings in hospital surroundings where it could help terminal patients accept their own mortality with more comfort.
This project investigates unanswered questions about mortality and ‘end of life’.
Credits:
In collaboration with: Juuke Schoorl
Software development / Tech consulting: Stef Tervelde
Tech consulting: Pim Kolkman
Silicone molding: Inge Venderbosch
CNC-machining: Leo Kolkman
“Outrospectre” was generously supported by the AFK (Amsterdam Fund for the Arts) and was developed within the scope of a 3PackageDeal in collaboration with: Waag Society (Creative Care Lab), Makerversity Amsterdam & Museum Vrolik.
Biography:
Frank Kolkman is a dutch-born critical designer, artist and researcher interested in unpicking the socio-economical, ethical and aesthetic implications of current and near-future technologies. His work spans across experimental devices, critical prototypes and interactive installations that address contemporary issues of technological access and adoption. Recent projects include an Out-of-Body simulator, a DIY surgery robot and a domestic drug screening kit. Frank holds a bachelor’s degree in Product Design from ArtEZ institute of the Arts Arnhem as well as a masters degree in Design Interactions from the Royal College of Art. Alongside exhibiting, speaking and teaching internationally he runs an independent design and research studio currently based in Arnhem(NL) – in which he often collaborates with his partner Juuke Schoorl.
Juuke Schoorl graduated from the Photography department at the Royal College of Art in The Hague (NL) in 2014. As an artist she explores the borders between the natural and the artificial. By translating these explorations into visually exciting images and film, she attempts to emphasize the sensual qualities inherently present in scientific principles and modern day technology. In trying to surprise her audience, preferably, without the use of digital manipulation her work is usually based on a process of hands-on experimentation. She likes to question the physical capabilities of materials, objects and people in order to transform their appearance. Whereby alienating them from their usual context and challenging our existing concepts of reality.
Besides running her own studio from Arnhem(NL) – she often collaborates on projects with her partner Frank Kolkman.
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source: fiespcombr
Considerado o mais importante evento de arte eletrônica da América Latina, o FILE (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica) fica em cartaz no Centro Cultural Fiesp até 12 de agosto, com entrada gratuita. Aberto para o público nesta quarta-feira (4 de julho), ele aborda, em seu 19o ano, o paradoxo entre o físico e o virtual, representados pelo corpo e por realidades e sensações criadas por meio do uso da tecnologia. As possibilidades criadas a partir dessa simbiose formam o fio condutor da mostra, que faz, nesta edição, uma alusão a célebre frase de Marshall McLuhan, “O meio é a mensagem”, e adota como tema central “O corpo é a mensagem”.
Um dos mais reconhecidos méritos do FILE é sua capacidade de reunir obras de artistas que utilizam, com criatividade e pioneirismo, plataformas tecnológicas para construir poéticas que exploram os limites entre os mundos real e virtual e produzem sensações inusitadas.
De acordo com Ricardo Barreto e Paula Perissinotto, idealizadores e organizadores do FILE, “os artistas têm se apropriado, cada vez mais, das tecnologias geralmente usadas por outras disciplinas, como a medicina e a biologia. Por outro lado, do ponto de vista externo, o corpo humano vem enfrentando reações, paradoxos e alteridades no uso das tecnologias em óculos 3D, em que o corpo convive com duas realidades simultaneamente: a física e a virtual. Chamamos esta fusão de realidade mixada”.
“Outrospecter” é um exemplo emblemático dessa tendência. A obra dos holandeses Frank Kolkman e Juuke Schoorl permite experimentar a sensação de flutuar fora do próprio corpo, situação que a ciência vem pesquisando em pacientes que se encontram no chamado “estado de quase morte”. Com o uso da realidade virtual, o projeto investiga questões não respondidas sobre a mortalidade e o fim da vida.
Além dela, são diversas as instalações que remetem à frase tema da exposição. “SyncDon II“, dos japoneses Akihito Ito e Issey Takahashi, por exemplo, induz a sincronização do batimento cardíaco de um usuário com o batimento de outro participante por meio de estímulos auditivos, táteis e visuais. A sincronização remete à comunicação humana primitiva, baseada em emoções e no ritmo circadiano.
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source: elemmentalcom
El FILE es posiblemente unos de los festivales de arte contemporáneo más excitantes del mundo. Su 19ª edición el Centro Cultural Fiesp de São Paulo acoge a más de 240 obras de 38 países. Como ya es de tradición, el festival trae proyectos altamente significativos y ha centrado su selección más que nunca en la experiencia corporal. Recordemos la inolvidable instalación de Kurt Hentschläger, Zee, en el FILE 2011, donde a través de una nube de humo y baterías de luces y sonidos, la obra de arte –una variedad de mandalas– se generaba en la mente del espectador.
Este año gran atractivo es la realidad virtual, las experiencias inmersivas, y la utilización de los datos corporales como el ritmo cardíaco, la respiración o las ondas cerebrales para la consecución de algunas obras de arte.
Con el lema “El cuerpo es el mensaje” el festival se refiere a las conexiones entre la tecnología y el cuerpo, cada vez más visibles en el mundo actual. El flujo de datos corporales transforma la manera que las obras operan y su resultado final. Medir lo orgánico, en el caso del arte, es expresar los parámetros emocionales de los visitantes y cómo éstos influyen y modifican las piezas en tiempo real. De esta manera, cada obra se convierte es una experiencia única y personal.
Las actividades inmersivas a través de las gafas de realidad virtual, tecnología cada vez más asequible, no podrían quedar fuera. Aquí, nos confrontamos con reacciones paradójicas como la sensación de salir fuera del cuerpo, o caminar por pasillos infinitos en linea recta cuando en realidad se está caminando en círculos. La paradoja estética de estas realidades mixtas se encuentran en toda una gama de estímulos no físicos a la que el cuerpo responde y transforma su comportamiento.