ZAHA HADID ARCHITECTS
Morpheus Hotel
source:archdailycombr
Descrição enviada pela equipe de projeto. Macau é um dos principais destinos turísticos da Ásia, a qual recebeu mais de 32 milhões de turistas no ano de 2017 e provavelmente estes números devem aumentar ao longo dos próximos anos. Localizado em Cotai, Macau, o City of Dreams é um dos principais resorts da região, uma estrutura colossal que conta com um cassino, dois teatros, uma ampla área comercial além de 20 restaurantes e quatro hotéis.
Inspirado nas tradicionais esculturas chinesas em jade e suas formas fluidas, o projeto do Hotel Morpheus combina espaços públicos dramáticos e generosos, habitações engenhosas e uma forte coesão formal.
A estrutura foi concebida como uma extrusão vertical da planta retangular do terreno com uma série de vazios esculpidos em seu interior, criando uma “janela urbana” que conecta os espaços comuns do interior do hotel com a cidade e geram formas escultóricas que definem a arquitetura dos seus espaços públicos.
Apoiado sobre uma base em forma de podium com três pavimentos que abriga o resort City of Dreams, o Morpheus possui 770 quartos, entre suítes e “sky villas”, incluindo espaços públicos, instalações para reuniões e eventos, salas de jogos, um átrio, restaurantes, spa e piscina na cobertura, além de uma enorme área técnica e espaços de apoio.
Os arquitetos resolveram o complexo programa de necessidades do hotel através de uma estrutura única e coesa. O escritório de Zaha Hadid Architects (ZHA) foi contratado para desenvolver o projeto do hotel ainda em 2012. Naquela época, as fundações já tinham sido executadas para o projeto de uma torre de apartamentos que acabou sendo abandonado.
Zaha, com sua equipe de arquitetos, projetou o Morpheus como uma simples extrusão volumétrica à partir das fundações existentes; tirando proveito dessa planta retangular reproduzida ao longo de seus 40 pavimentos e utilizando ainda dois núcleos internos de circulação vertical, os quais se conectam nos níveis da base e também na cobertura, onde uma série de espaços coletivos para os hóspedes foram implantados.
Este bloco monolítico, aproveita ao máximo seu potencial construtivo, está restrito a uma altura de 160 m segundo o código de obras. A partir disso, a estrutra foi então “esculpida” com os espaços vazios que proporcionam uma nova dinâmica ao projeto do Hotel Morpheus.
O conceito básico do projeto do edifício pode ser definido por duas torres interconectadas no térreo e na cobertura. O átrio central, um enorme volume vertical que percorre toda a altura do hotel, acaba sendo atravessado pelos vazios escultóricos que conectam as fachadas norte e sul. Esses vazios são responsáveis por criar a chamada “janela urbana” que aproxima os espaços comuns interiores do hotel com o entorno urbano que o cerca.
Três vórtices horizontais criam os vazios que atravessam o edifício definindo seus espaços públicos; estes gestos arquitetônicos resultam em suítes exclusivas com vistas espetaculares do átrio e da cidade. Este arranjo maximiza o número de quartos de hotel com vistas externas e garante uma distribuição de espaço igual em ambos os lados do edifício.
Entre estes vazios escultóricos que atravessam o átrio vertical, uma série de pontes foram criadas para abrigar os espaços exclusivos dos restaurantes, bares e lounges do hotel, os quais são dirigidos por renomados chefs internacionais, incluindo Alain Ducasse e Pierre Hermé.
Os doze elevadores de vidro que percorrem o átrio de cima à baixo, proporcionam aos hóspedes vistas impressionantes do interior e do exterior do hotel enquanto viajam entre os vazios do edifício.
Como um dos hotéis mais importantes do mundo, os espaços internos do Morpheus deveriam proporcionar um alto grau de flexibilidade para acomodar as diversas necessidades e atender às mais diversas demandas. O exoesqueleto estrutural do edifício otimiza o layout interno criando espaços ininterruptos, sem muitos elementos estruturais que pudessem dividir ou segmentar os espaços.
Considerado o primeiro edifício com exoesqueleto estrutural e planta livre do mundo, o padrão estrutural da fachada vai progredindo dos níveis inferiores para cima, criando uma rede menos densa e cada vez mais leve a medida que se aproxima da cobertura.
O projeto do Morpheus é o resultado de 40 anos de pesquisa do ZHA sobre como integrar os espaços interiores e exteriores, a esfera pública e privada, o cheio e o vazio, os planos cartesianos e “einsteinianos”. Os espaços são costurados no tecido estrutural para unir e conectar os diferentes programas.
Viviana Muscettola, diretora de projeto do ZHA, explica: “O Morpheus é resultado de um arranjo ideal entre sua integridade estrutural e forma escultural. Sua arquitetura é intrigante, pois não faz referência a nenhuma tipologia arquitetônicas tradicional”.
“Os edifícios da cidade de Macau fazem referência a um ou outro estilo arquitetônico conhecido. O Morpheus evoluiu a partir do seu ambiente único e das condições locais como uma nova arquitetura que expressa a vivacidade e a dinâmica desta cidade”.
“A expertise de todos os membros da equipe envolvidos com o projeto do Morpheus criou novas possibilidades para a sua arquitetura”, continuou Muscettola. “O modelo paramétrico continha todas as informações necessárias, dos requisitos estéticos e estruturais até os elementos pré-fabricado, propondo uma nova maneira de perceber a arquitetura e o modo como construimos e planejamos o nosso ambiente construído”.
Lawrence Ho, presidente e CEO da Melco Resorts, disse: “Desde o início, compartilhamos a visão e a determinação do ZHA em ir além dos limites conhecidos da arquitetura. O Morpheus nos proporcionou sonhar com um projeto novo e inédito. Das linhas curvas da fachada à dramaticidade dos espaços interiores, cada elemento faz nossos olhos brilharem de excitação e aguçam nossos sentidos: uma obra-prima da arquitetura contemporânea que poderá ser apreciada por muitas gerações vindouras”.
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source:dezeencom
Three holes punctuate the twisting geometric facade of the Morpheus hotel in Macau, China, designed by Zaha Hadid Architects, which opens today, 15 June 2018.
According to ZHA, the building is the “world’s first free-form high-rise exoskeleton”, with its structural geometric grid negating the need for internal walls or columns that would clutter the hotel’s interior.
“Morpheus combines its optimal arrangement with structural integrity and sculptural form,” said Viviana Muscettola, ZHA’s project director. “The design is intriguing as it makes no reference to traditional architectural typologies.”
“Macau’s buildings have previously referenced architecture styles from around the world,” she continued. “Morpheus has evolved from its unique environment and site conditions as a new architecture, expressly of this city.”
When ZHA was brought on to the project in 2012, the site already had existing foundations for an unbuilt tower.
Using the existing foundations, the architects designed a 40-storey building formed of two circulation cores that connect at the base via a podium, separate, then merge again at rooftop level.
Voids carved into the rectangular block form windows that frame views of the city in a design that was, according to the architects, informed by traditional Chinese jade carving techniques that produce fluid forms from hard minerals.
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source:floornatureeu
Macao , le Las Vegas de l’Orient est rapidement devenue l’une des principales destinations touristiques asiatiques, sans doute la première en ce qui concerne le divertissement lié au phénomène des jeux de hasard. La ville a enregistré plus de trente-deux millions de touristes en 2017, une grande effervescence qui touche inévitablement aussi le développement urbain de la métropole et en particulier de la bande de Cotai. Une zone urbaine créée en assainissant le territoire entre les deux îles de Taipa et Coloane. À Cotai, le nouveau Apple Store conçu par le cabinet Foster + Partners que nous avons récemment présenté dans les pages de Floornature a été réalisé, et c’est toujours à Cotai , qu’un nouveau complexe touristique a ouvert ses portes : Morpheus Hotel, conçu par le cabinet Zaha Hadid Architects.
En 2012, le cabinet Zaha Hadid Architects a été mandaté pour concevoir le complexe touristique Morpheus hotel. Le Morpheus n’est pas seulement un complexe touristique, il abrite également un casino, deux théâtres, des espaces commerciaux, des restaurants, des salles d’évènements, une piscine et un spa panoramique. Le lot choisi était celui qui était destiné à une précédente construction, une tour résidentielle jamais achevée, dont seules les fondations avaient été réalisées.
Le volume du nouvel édifice est né de l’extrusion verticale de cette empreinte rectangulaire initiale et se développe sur 40 étages soit une hauteur de 160 m. Le bloc monolithique enveloppé par un exosquelette est sculpté à l’intérieur pour créer celles que les architectes ont définies comme des « fenêtres urbaines », les vides qui créent une connexion visuelle entre les espaces communs au sein de l’hôtel et la ville. La riche et antique tradition chinoise de la gravure sur jade revit dans le dessin de l’exosquelette qui enveloppe en continuité tout le volume de l’hôtel, un dessin qui définit et caractérise également les intérieurs de l’edifice.
L’édifice peut être lu comme deux tours unies de par le socle inférieur et le couronnement supérieur. Au niveau des deux blocs, la maille de l’exosquelette devient moins épaisse et à l’intérieur, on trouve les fonctions destinées au public. Comme le montrent les photos d’Ivan Dupont, les trois vides dans la masse construite semblent être générés par des tourbillons qui mettent en contact les façades Sud et Nord de la construction. Une solution qui optimise le nombre de chambres avec vue sur l’extérieur et garantit une distribution équitable des chambres sur les deux côtés de l’édifice.
Les ponts qui se créent entre les trois vides sont des espaces destinés aux restaurants, bars et salons réservés à des chefs étoilés comme Alain Ducasse et Pierre Hermé.
Lorsqu’elle a parlé du Morpheus hotel, l’architecte Viviana Muscettola du cabinet Zaha Hadid Architects, a fait remarquer les trois facteurs importants qui se combinent dans le projet : une disposition optimale, une structure rigoureuse et une forme sculpturale. Il n’y aucune référence à des typologies architecturales traditionnelles, mais les conditions du site ont donné vie et ont développé une nouvelle architecture liée au contexte et à l’environnement pour lesquels elle a été conçue.
Client: Melco Resorts & Entertainment
Architect: Zaha Hadid Architects (ZHA) www.zaha-hadid.com
Design: Zaha Hadid and Patrik Schumacher
ZHA Project directors: Viviana Muscettola, Michele Pasca di Magliano
ZHA Facade director: Paolo Matteuzzi
ZHA Project architects: Michele Salvi, Bianca Cheung, Maria Loreto Flores, Clara Martins
ZHA Project team: Miron Mutyaba, Milind Khade, Pierandrea Angius, Massimo Napoleoni, Stefano Iacopini, Davide Del Giudice, Luciano Letteriello, Luis Migue Samanez, Cyril Manyara, Alvin Triestanto, Muhammed Shameel, Goswin Rothenthal, Santiago Fernandez-Achury, Vahid Eshraghi, Melika Aljukic
ZHA Interior team: Daniel Fiser, Thomas Sonder, Daniel Coley, Yooyeon Noh, Jinqi Huang, Mirta Bilos, Alexander Kuroda, Gaganjit Singh, Marina Martinez, Shajay Bhooshan, Henry Louth, Filippo Nassetti, David Reeves, Marko Gligorov, Neil Ridgen, Milica Pihler-Mirjanic, Grace Chung, Mario Mattia, Mariagrazia Lanza
ZHA Concept team: Viviana Muscettola, Tiago Correia, Clara Martins, Maria Loreto Flores, Victor Orive, Danilo Arsic, Ines Fontoura, Fabiano Costinanza, Rafael Gonzalez, Muhammed Shameel
Location: Macau, China