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COD.ACT

Coro pêndulo
Pendulum Choir é uma peça coral original para 9 vozes A Cappella e 18 macacos hidráulicos. O coro é constituindo por um corpo vivo e sonoro. Esse corpo se expressa por meio de vários estados físicos. Sua plasticidade varia de acordo com sua sonoridade. Varia entre sons abstratos, sons repetitivos e sons líricos ou narrativos. Os corpos dos cantores e suas vozes brincam com e contra a gravidade. Eles se tocam e se evitam, criando polifonias vocais sutis. Ou, apoiados por sons eletrônicos, rompem sua coesão e explodem em um voo lírico ou se dobram em um ritual obsessivo e sombrio. O órgão viaja da vida à morte em uma alegoria robótica onde a complexidade tecnológica e o lirismo dos corpos em movimento se combinam em uma obra com acentos prometéicos.
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Pendulum Choir is an original choral piece for 9 A Cappella voices and 18 hydraulic jacks. The choir is constituted by a living and sonorous body. This body expresses itself through various physical states. Its plasticity varies according to its sound. It varies between abstract sounds, repetitive sounds and lyrical or narrative sounds. The singers’ bodies and their voices play with and against gravity. They touch and avoid each other, creating subtle vocal polyphonies. Or, supported by electronic sounds, they break their cohesion and explode in a lyrical flight or bend in an obsessive and dark ritual. The organ travels from life to death in a robotic allegory where technological complexity and the lyricism of moving bodies combine in a work with Promethean accents.

Martin Backes

Music Automats
“Music Automats é uma instalação de som robótica autônoma. A peça é composta por diversos instrumentos robóticos, construídos a partir de instrumentos acústicos, objetos do cotidiano, motores, componentes eletrônicos, peças de madeira e metal. LEDs nos instrumentos visualizam o som. O resultado é um mundo de som futurista totalmente automatizado que também é visualmente único devido aos instrumentos e robôs construídos por nós mesmos. A obra explora a coevolução do homem e da máquina, um futuro em que já nos encontramos.” Martin Backes

Playmodes Studio

FORMS- String Quartet
“FORMS – String Quartet” é uma performance multimídia ao vivo para quarteto de cordas, música eletrônica e visuais panorâmicos, baseada no conceito de “sonificação gráfica”. Os músicos interpretam uma série de partituras gráficas que por sua vez constroem a cenografia visual, oferecendo ao público a experiência de poder antecipar a “música que virá”. Essas partituras, juntamente com os espectrogramas que compõem o acompanhamento eletrônico da peça, foram previamente criadas por meio de algoritmos gráficos generativos.

JOHNNY MNEMONIC

No filme Johnny Mnemonic, o diretor Robert Longo vai ao limite da ficção científica ao colocar um chip de prodigiosa memória no cérebro do personagem principal, representado por Keanu Reeves. O espectador fica com a nítida sensação de que num futuro próximo a informação estará disponível, transportada de um lugar a outro no cérebro de ciborgues mensageiros. O chip pode transportar uma quantidade quase infinita de dados plugando um pino no orifício de um implante eletrônico colocado bem na região occipital.
cinema full

Luciano Berio

Visage
O trabalho eletrônico de Berio data, em grande parte, de sua passagem pelo Studio di Fonologia em Milão. Uma das obras mais influentes que produziu lá foi Thema (Omaggio a Joyce) (1958), baseada na leitura de Cathy berberiana do Ulisses de James Joyce, que pode ser considerada a primeira composição eletroacústica da história da música ocidental feita com voz e elaboração dele por meios tecnológicos. Um trabalho posterior, Visage (1961) vê Berio criando uma linguagem emocional sem palavras cortando e reorganizando uma gravação da voz de Cathy Berberian; portanto, a composição é baseada na carga simbólica e representativa de gestos e inflexões de voz, “de sons inarticulados a sílabas, de risos a lágrimas e canto, de afasia a padrões de inflexão de idiomas específicos: inglês e italiano, hebraico e dialeto napolitano ”

Sam Buxton

Clone Chaise

A Chaise Clone é uma espécie de espreguiçadeira luminosa que possui a forma anatômica de um ser humano, ela possui um detector que é capaz de dizer quando tem alguém sentado nela. A partir desse detector ela interage com o usuário conforme a sua respiração e batimentos cardíacos.Os designers estão cada vez mais integrando tecnologia de ponta com seus projetos para produzirem criações inovadoras. Uma das coisas mais comuns hoje em dia é ver trabalhos que lembram filmes de ficção cientifica, e a Clone Chaise é um ótimo exemplo disso. Ela foi criada pelo designer britânico Sam Buxton que apresentou o seu projeto no Montreal Museum of Fine Arts, ele diz em seu site que essa é apenas a primeira edição da cadeira de seis que ainda estão por vir.
A cadeira consegue detectar quando uma pessoa está sentada nela, e as luzes começam a acender conforme isso acontece. Dessa maneira o coração digital e os pulmões da cadeira começam a funcionar. É como se a cadeira ganhasse a vida quando está junta de um ser humano.
A Clone Chaise tem um design bastante criativo, ela é feito com aço, acrílico e alguns equipamentos eletrônicos para produzir a luz quando a cadeira detecta as pessoas que estão sentadas nela. Essa cadeira mede 600 x 750 x 1.850 milímetros, um tamanho mais do que o suficiente pra maioria dos seres humanos.