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JOHNNY MNEMONIC

No filme Johnny Mnemonic, o diretor Robert Longo vai ao limite da ficção científica ao colocar um chip de prodigiosa memória no cérebro do personagem principal, representado por Keanu Reeves. O espectador fica com a nítida sensação de que num futuro próximo a informação estará disponível, transportada de um lugar a outro no cérebro de ciborgues mensageiros. O chip pode transportar uma quantidade quase infinita de dados plugando um pino no orifício de um implante eletrônico colocado bem na região occipital.
cinema full

Lukasz Wierzbowski

O fotógrafo polonês tenta sempre explorar a interação entre a modelo e a locação para obter um resultado fascinante.
Wierzbowski tenta expressar através do caos que cria, uma série de sensações já vividas pelo espectador, apesar da composição inusitada de cores, mobiliários e modelos aleatoriamente posicionadas. Ele parece mostrar predileção por casas que parecem terem sido habitadas por avós, o que provavelmente causa ao telespectador essa sensação de um surreal déjà vu.

Kian-Peng Ong

Ong Kian-Peng
Coronado
FILE FESTIVAL

“Coronado” foi inspirada em uma visita à praia de Coronado, na Califórnia, a qual foi um momento inspirador jamais sentido em outras praias. A paisagem sonora presente em Coronado parecia vir de todas as direções, com múltiplas camadas de ondas sonoras. Decidi então que iria fazer um trabalho sonoro que traduzisse esta experiência. Esta instalação sonora é caracterizada pela interação entre as fontes sonoras analógicas e digitais que se sobrepõem, explorando a ideia de uma paisagem marítima. O cerne da instalação é um tambor oceânico controlado por braços mecânicos, que cria e simula o som das ondas do mar. Isso é captado pelo microfone, reprocessado através do computador e enviado para as caixas acústicas de 6 canais em tempos diferentes. A interação e a sensação de infinitude na sobreposição do analógico e do digital são minha interpretação e resposta ao maravilhamento que senti em Coronado.

CLAIRE MORGAN

Клер Морган
كلير مورجان
克莱尔·摩根
クレア·モーガン
클레어 모건
Human Nature
Meu trabalho é sobre nosso relacionamento com o resto da natureza, explorado por meio de noções de mudança, a passagem do tempo e a transitoriedade de tudo ao nosso redor. Para mim, criar estruturas ou formas aparentemente sólidas a partir de milhares de elementos suspensos individualmente tem uma relação direta com a minha experiência dessas forças. Há uma sensação de fragilidade e falta de solidez que permeia todas as esculturas.

Afonso Tostes

Árvores

Afonso Tostes vem se dedicando nos últimos anos ao que se pode chamar de investigação sobre as estruturas. As esculturas são feitas em madeiras recuperadas de demolições e canteiro de obras pela cidade. Estas peças são colocadas estrategicamente nos espaços, provocando a cada montagem uma sensação diferente no que se refere ao apoio, escora, e interdependência entre as partes. A série “prédios” remete à memória da origem do material, são peças que têm pulsação própria e ativam o espaço em torno através dos antagonismos entre o bruto e o refinado, o espontâneo e o erudito. Afonso Tostes tem uma produção irrequieta, suas esculturas assim como pinturas e desenhos nunca se acomodam no lugar comum, o artista imprime a velocidade do mundo em que vive; a observação daquilo que a princípio passaria desapercebido, para ele é matéria prima e fundamental.