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FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – #FFFF00

Impression: São Paulo

#FFFF00

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Arte e Tecnologia
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Impression: São Paulo – Taiwan

Este é um vídeo silencioso composto por cores extraídas de imagens de São Paulo, uma cidade que a artista nunca visitou, a partir de fotos encontradas na internet. Enquanto os impressionistas pintavam ao ar livre para capturar “as cenas realistas fora do estúdio”, os artistas de hoje já não fazem mais isso; afinal, o mundo agora chega até nós na forma de imagem. A obra destaca essa realidade mediada, evocando uma impressão do lugar com uma atmosfera hipnótica.

BIO

#FFFF00 está imaginando outra arte. Sua mi̍h-kiānn oscila entre a piada e o protesto contra instituições. Com apropriação, multiplicidade e baixo orçamento como principais ferramentas, ela busca abrir caminho para quem está de fora. Graduada pela National Taiwan University of Arts, participou de exposições coletivas na Ásia, Europa e América.

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Koral Alvarenga

Meka Talks — Além da carne, o aço

Koral Alvarenga

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Arte e Tecnologia
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Meka Talks — Além da carne, o aço – Brasil

Meka talks são diálogos provocativos entre a artista Koral Alvarenga e diversas máquinas, explorando o futuro da humanidade. Neste primeiro encontro, o trabalho reflete sobre a transição da humanidade para um novo estado de existência, onde as limitações físicas e biológicas da carne são superadas pela durabilidade e pelo potencial transformador da tecnologia.

BIO

Koral Alvarenga é artista digital formada em Artes Visuais e pós-graduada pela UNESP. Sua pesquisa explora a interseção entre o digital e o físico, utilizando modelagem 3D, digitalização, realidade virtual e impressão 3D. Suas obras abordam temas como identidade, pós-humanismo e conexões humanas, unindo tecnologia e arte com uma visão futurista.

JEANINE JANNETJE

Despertar
Reawaken é uma escultura cinética com 55 braços robóticos, movidos por 55 servo motores. O abaixamento dos braços provoca uma impressão abstrata no papel. A tecnologia reflete a humanidade e vice-versa. Além de criar beleza, a tecnologia existe para atender às nossas necessidades. Nós, e nossas necessidades, evoluímos a um ponto em que estamos tão integrados que consumimos tecnologia no piloto automático. Vivemos em uma época de produção em massa em que nossos dispositivos diários cada vez mais se imitam. Um smartphone é um pequeno tablet, um tablet é um pequeno computador e um computador é uma pequena televisão. A questão do que isso faz com nossa imaginação, junto com o progresso tecnológico cada vez mais invisível, como algoritmos e inteligência artificial, foram meu ponto de partida para o Reawaken.

The Dark Side Of The Rainbow

Cinema
The Dark Side of the Rainbow (O Lado Sombrio do Arco Íris) nada mais é do que a exibição do filme O Mágico de Oz (The Wizard of Oz, 1939), feita de maneira simultânea ao álbum The Dark Side of the Moon, lançado em 1973 pelo Pink Floyd. Enquanto a exibição do filme vai rolando junto ao disco, acontece um verdadeiro festival de efeitos minuciosamente sincronizados, dando a impressão de que o álbum da banda inglesa foi totalmente gravado de acordo com o filme, o que segundo os músicos não passa de balela.

ADAM SCALES, PIERRE BERTHELIMEAU AND PAUL VAN DEN BERG

Reframe
Concebida pelos arquitetos holandeses Adam Scales, Pierre Berthelomeau e Paul van den Berg, a instalação Reframe fez parte da sétima edição do Festival de Arquitetura Viva, que aconteceu em Montpellier na França. A ilusão de ótica criada é a de uma perspectiva de aparência infinita, mas na verdade a distância máxima de um ponto a outro na obra criada por molduras brancas é menor do que três metros. A impressão acontece pois essas molduras são dispostas com recortes distintos e alinhados de uma maneira que faça o observador ter a impressão do infinito.

FRANÇOIS MORELLET

No End Neon
Os trabalhos de François Morellet são executados segundo um sistema: cada escolha é definida por um princípio previamente estabelecido. Com isso, ele quer dar a impressão de controlar a criação artística, deixando um elemento do acaso, que dá uma imagem imprevisível. Ele usa formas simples, um pequeno número de cores sólidas e composições elementares (justaposição, superposição, acaso, interferência, fragmentação). Assim, ele cria suas primeiras “molduras”, redes de linhas pretas paralelas sobrepostas em uma ordem determinada que cobrem toda a superfície das pinturas.
Esses sistemas são uma reminiscência das estruturas propostas por Oulipo (Ouvroir de Littérature Potentielle) e descritas por Raymond Queneau: “Qual é o propósito do nosso trabalho? Oferecer aos escritores novas “estruturas” de cunho matemático, ou ainda inventar novos processos artificiais ou mecânicos, contribuindo para a atividade literária “.
Posteriormente, François Morellet continuará a usar sistemas baseados em um universo matemático.