Cildo Meireles
source: galerialuisastrina
Cildo Meireles é um artista conceitual com uma reputação internacional, que cria os objetos e as instalações que acoplam diretamente o visor em uma experiência sensorial completa, questionando, entre outros temas, o regime militar brasileiro (1964 – 1984) e a dependência do país na economia global. Cildo Meireles tem desempenhado um papel chave dentro da produção artística nacional e internacional. Situando-se na transição da arte brasileira entre a produção neoconcretista do início dos anos 60 e a de sua própria geração, já influenciada pelas propostas da arte conceitual, instalações e performances, as obras de Cildo Meireles dialogam não só com as questões poéticas e sociais específicas do Brasil, mas também com os problemas gerais da estética e do objeto artístico.
.
.
.
.
.
.
.
source: cildomeirelesblogspot
Desde o fim da década de 1960, Cildo Meireles tem se afirmado como voz única na arte contemporânea, construindo uma obra impregnada pela linguagem internacional da arte conceitual, mas que dialoga de maneira pessoal com o legado poético do neconcretismo brasileiro de Lygia Clark e Hélio Oiticica.
Seu trabalho pioneiro no campo da arte da instalação prima pela diversidade de suportes, técnicas e materiais, apontando quase sempre para questões mais amplas, de natureza política e social. Neste sentido, Desvio para o Vermelho é um de seus trabalhos mais complexos e ambiciosos – concebido em 1967, montado em diferentes versões desde 1984 e exibido em Inhotim em caráter permanente desde 2006. Formado por três ambientes articulados entre si, no primeiro deles (Impregnação) nos deparamos com uma exaustiva coleção monocromática de móveis, objetos e obras de arte em diferentes tons, reunidos “de maneira plausível mas improvável” por alguma idiossincrasia doméstica. Nos ambientes seguintes, Entorno e Desvio, têm lugar o que o artista chama de explicações anedóticas para o mesmo fenômeno da primeira sala, em que a cor satura a matéria, se transformando em matéria. Aberta a uma série de simbolismos e metáforas, desde a violência do sangue até conotações ideológicas, o que interessa ao artista nesta obra é oferecer uma seqüência de impactos sensoriais e psicológicos ao espectador: uma série de falsas lógicas que nos devolvem sempre a um mesmo ponto de partida.
.
.
.
.
.
.
.
source: broadwayworld
Cildo Meireles (b. 1948, Brazil) was among the first internationally renowned artists from Latin America, beginning with his participation in the 1970 landmark exhibition, Information, at the Museum of Modern Art in New York. Since then, Meireles has been recognized as a pioneer and leader among artists working with politically and socially engaged conceptual art. His works embrace the fragility of perception and demonstrate a keen understanding of the external forces that shape contemporary consciousness within a fully immersive sensual experience including sound, which plays a significant role in several works on view.
.
.
.
.
.
.
.
source: genierioblogspot
Cildo Meireles est un importante artiste contemporain brésilien, né en 1948.
Son œuvre plus choquant célèbre aujourd’hui 42 ans, et, il a été faite sous le régime militaire brutal du Brésil en 1970. La junte militaire, en partie soutenue par les États-Unis, était au pouvoir au Brésil depuis 1964, et continuera à gouverner jusqu’en 1984. Après les manifestations étudiantes en 1968, l’habeas corpus a été suspendu et un état d’urgence décrété dans tout le pays. En 1969, les rebelles ont enlevé l’ambassadeur américain, mais le chef des rebelles a été assassiné peu de temps après. La torture judiciaire et assassiner des opposants politiques et des «disparitions» étaient monnaie courante.
L’artiste a cherché à dénoncer tout cela dans son ouvrage “Tiradentes: Totem-Monument aux prisonniers politiques.”
Tiradentes était un héros national qui, inspiré par les idées des Lumières françaises, a organisé la première révolte contre la domination portugaise en 1789, mais trois ans plus tard, il fut pendu et écartelé. Le gouvernement militaire a tenté de coopter Tiradentes, et l’exposition de la part de Meireles a été présenté a coïncidé avec la fête nationale célébrant lui comme un grand patriote. L’exposition, intitulée «Du Corps à la Terre», a eu lieu à divers endroits dans la ville de Belo Horizonte, Minas Gerais.
Dans un chantier de construction à l’extérieur de la galerie d’art principale, Meireles a attaché dix poulets vivants à un pieu en bois plantée dans le sol, au sommet de laquelle il y avait un thermomètre médical. Puis il a plongé le poulet dans l’essence et mis le feu à eux. Depuis lors, il a dit: “Bien sûr que je n’aurais jamais répéter un emploi comme Tiradentes … Je peux encore entendre les pauvres poulets dans ma mémoire émotionnelle, mais en 1970, j’ai trouvé qu’il avait à faire. »