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EDUARDO SRUR

אדוארדו סרור

Bóias salva-vidas

source: eduardosrur

O paulistano Eduardo Srur começou na pintura, mas se destacou nas intervenções urbanas.

Suas obras se utilizam do espaço público para chamar a atenção para questões ambientais e o cotidiano nas metrópoles, sempre com o objetivo de ampliar a presença da arte na sociedade e aproximá-la da vida das pessoas. A cidade é o seu laboratório de pesquisa para a prática de experiências artísticas; o público e os governos são o seu alvo.

O conjunto de trabalhos de Srur serve como um guia para espaços mal administrados e para erros urbanísticos. Acima de tudo, são críticas conceituais que despertam a consciência e o olhar para uma nova estética e o entendimento das artes visuais.

Realizou diversas intervenções urbanas na cidade de São Paulo e participou de exposições em muitos países, entre eles Cuba, França, Suiça, Espanha, Holanda, Inglaterra, Alemanha.

O artista mora e trabalha em São Paulo.
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source: barogaleria

Graduate as a painter, Eduardo Srur (San Paulo, 1974) started from 2002 to investigate new media with emphasis on urban intervention, by which develops a socialpoetic reflection , aesthetic experimentation and society criticism. Srur made important interventions at the city of San Paulo: spread giant PET bottles by the river Tietê, dressed Borba Gato monument with lifejacket, installed dozens of kayaks manned by mannequins in polluted Pinheiros river and attacked the Cow Parade with “Touro Bandido“, a Brazilian popular icon. Besides Brazil has exhibited in France, Switzerland, Spain, Holland, England, Germany, Italy and Cuba.
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source: eduardosrur

A Arte Salva (The Art Saves) is a non-authorized intervention that took place on December 8, 2011 at the National Congress in Brasília, with the participation of dozens of people who threw 360 life buoys into the water mirror outside parliament. The plastic buoys were numbered and tagged with a sticker that read “Art saves” at a special workshop with students from the University of Brasília (UnB).

The action posited art as a possible means of recovering civic awareness. It was my first collaborative intervention. When asked why I acted outside the law, I argued that to ask permission would undermine the work, and that the use of public space as a forum for art is a legitimate democratic right. Congress is the “House of the People”, and art transcends politics. This intervention was non-partisan; a gift from society to the National Congress.
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source: eduardosrur

A intervenção não autorizada aconteceu no dia 8 de dezembro de 2011, no Congresso Nacional, em Brasília, com a participação de dezenas de pessoas que lançaram 360 boias salva-vidas no espelho d’água em frente ao parlamento. As boias de plástico foram numeradas e adesivadas com a frase ”A arte salva” durante uma oficina organizada com os alunos da Universidade de Brasília (UnB).

A ação mostrava a arte como uma possibilidade de salvamento e resgate da consciência cívica. Foi minha primeira intervenção colaborativa. Questionado porque agi fora da legalidade, argumentei que pedir autorização reduziria o trabalho, e que a utilização do espaço público para fazer arte é um direito democrático e legítimo. O Congresso é a “casa do povo”, e a arte transcende a política. Essa intervenção era apartidária; um presente da sociedade para o Congresso Nacional.