JOSE ALEJANDRO RESTREPO
Musa Paradisiaca
source: ogloboglobo
A Casa Daros abre com a coletiva “Cantos cuentos colombianos”, com obras de 11 artistas colombianos, como Doris Salcedo, Fernando Arias e José Alejandro Restrepo. A ideia é mostrar uma arte que vive um momento de florescimento, mas que permanece quase desconhecida. Junto será exposta uma obra de 12 metros de Vik Muniz. Ele fotografou a imagem de Nossa Senhora das Graças que enfeita o alto da fachada da Daros e a recriou em seu ateliê-galpão, usando entulho da obra de revitalização do prédio, como portas, móveis, janelas, grades, tijolos e porcelanas. E haverá uma mostra de filmes colombianos e cubanos.
Cinco meses e meio depois, é a vez da mostra do argentino Julio Le Parc, um dos pioneiros da arte cinética, com mais de 40 instalações.
— É deslumbrante — diz Eugenio Valdés Figueroa. — São obras que estavam sem funcionar há décadas. A curadora técnica da coleção da Casa Daros Latinamerica recuperou-as junto com o próprio Le Parc.
A terceira exposição ainda não está fechada, mas é provável que seja a do também argentino Fabio Marcaccio.
— Nos 12 anos de atividade em Zurique, se teve cerca de 20 exposições importantes de arte latino-americana. Elas estão prontas para vir — diz Isabella Rosado Nunes.