Otávio Donasci Videocriatura & Katsuki Nogami YamadaTaroProject
Videocriatura
YamadaTaroProject
file festival
source: comunicacaoeartes20122wordpress
Biografia
Otávio Donasci nasceu em São Paulo, em 1952. Graduado em Comunicação Visual pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) – Artes Plásticas, licenciado em Plenas Artes pela Faculdade Santa Marcelina (FASM) e mestre em Artes Plásticas pela Escola de Comunicação e Artes da USP, atua como diretor de criação e de espetáculos multimídia. Na década de 70, trabalhou como cenógrafo de teatro. Em 1984, recebeu os prêmios APCA e Mambembe pelo conjunto de sua obra nessa área. Nos anos 1980, iniciou suas videoperformances com “videocriaturas”, apresentadas em festivais de vídeo no Brasil e no exterior. Recebeu, em 1988, o Prêmio Lei Sarney de Arte Multimídia. No início dos anos 1990, com o diretor Ricardo Karman, cria as Expedições Experimentais Multimídia (Viagem ao Centro da Terra, 1992, e A Grande Viagem de Merlin, 1994), gigantescos espetáculos interativos que envolvem teatro, turismo e artes plásticas.
Donasci, profissionalmente cenógrafo de teatro e produtor de eventos especiais, torna-se conhecido no terreno da arte/tecnologia pelo seu projeto do videoteatro, primeiramente por meio de suas videocriaturas e posteriormente com o trabalho de suas performances multimídia.
A sua primeira videocriatura foi exibida ao público em uma apresentação de orquestra dirigida por Hans Joachim Koelho Gta em Campos de Jordão, no mês de julho de 1981, durante o Festival de Inverno. A paixão de Donasci pelo teatro e pelos vídeos foi um dos motivos para criar as videocriaturas e propor uma nova forma de linguagem teatral: o videoteatro.
Videocriatura
Videocriatura é um ser híbrido, uma espécie de cyborg, (metade gente e metade máquina) com um monitor de TV colocado, por meio de armações de tubo PVC moldado a quente, em cima de um ator escondido sob mantos pretos. Cada tela de monitor, ligada por cabos a um gravador de vídeo, mostra-nos a imagem de um rosto recitando monólogos ou dialogando ao vivo com o público ou com outras videocriaturas. O efeito criado nesses “seres” é chamado de low tech, feito com equipamentos domésticos de vídeo e recursos artesanais, improvisado á maneira brasileira, com os conhecimentos de eletrônica que Donasci foi adquirindo na prática.
A proposta de Donasci é simples e precisa: trata-se de ampliar os recursos expressivos do ator com a incorporação da linguagem dos meios audiovisuais. Quando o personagem morre, por exemplo, seu rosto vai aos poucos saindo de foco; quando ele está esbravejando contra o público, sua boca vai entrando num big close-up, através de uma zoom-in, até ocupar todo o rosto-tela. Ao mesmo tempo, o vídeo ganha a dimensão cênica do teatro, libera-se da fatalidade bidimensional e pode relacionar-se fisicamente com a plateia. Em resumo, o videoteatro cria uma linguagem híbrida, que une as formas mais antigas de expressão da humanidade e as mais recentes.
Vários protótipos de videocriaturas foram experimentados. O mais antigo, que corresponde à descrição feita acima, é também o mais conhecido. Porém, existem variantes. O videofantoche, por exemplo, utiliza um monitor de apenas cinco polegadas, imitando perfeitamente um bonequinho de teatro infantil que se manipula com os dedos, com a diferença que eleva as possibilidades fisionômicas do fantoche ao infinito. Outro exemplo, mostrado em 1984 no Videobrasil, é o da videocriatura enorme que utiliza um monitor de 24 polegadas em cima de dois atores. Nesse mesmo festival, Donasci apresentou também a mais importante inovação de seu projeto: a tomada e emissão simultâneas do rosto da criatura, condição fundamental para permitir a improvisação e o diálogo direto com a plateia.
Performances Multimídias
As últimas invenções de Donasci são as chamadas performances multimídias, que possibilitam o videoteatro avançar ainda mais um passo. A ideia dessas performances é simples, mas o efeito final é poderoso. Por exemplo, na performance apresentada por ocasião da 20ª Bienal Internacional de São Paulo – mostrada próximo ao final do vídeo acima -, vê-se um ator contracenando ao vivo com a imagem de uma mulher projetada num telão. Como esse telão foi confeccionado num tecido bastante elástico, a atriz, que forneceu a imagem projetada, pôde colocar-se atrás da tela e modelá-la com seu corpo, sem ser vista pelo público. A impressão que o público tem é que a imagem da mulher, projetada no telão, torna-se viva e tridimensional, permitindo ao ator “real” abraçá-la e até mesmo fazer amor com ela no palco. O mesmo processo foi utilizado também por Donasci, mas de uma forma mais radical, na encenação da peça de Marcelo Paiva 525 Linhas, em 1989.
A cada nova experiência, Donasci destila o seu processo e avança na direção da síntese do teatro com as novas tecnologias. No Videobrasil de 1992, ele dá mais um passo nesse sentido: “Os rostos agora tridimensionais flutuam como velas no espaço sopradas por ventiladores montados junto com projetores em torres que se movimentam em cena, sobrevoando as cabeças dos espectadores, chocando-se com a plateia, simulando que os engolem.” (Otavio Donasci).
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source: sitevideobrasilorgbr
Otávio Donasci – scenarist, performer and multimedia artist – was the creator of the Projeto Videoteatro that generated several alternate multimedia expressions as: Videocriatura, electronic masks made by video tubes; Videovivo, which makes the video projected images get volume and perform with actors; and Videomanequins, face sculptures – video which talks to people. Reducing video to the necessary, Donasci got to the tube (kinescope) and discovered that its dimensions were equal to a face; He sewed the tube “standing-up” with an actor, as if it was an orthopaedic head – the first videocreature was ready in 1983. It happened then a new possibility of expression, hybrid of the video support and the theatre language, trading the face expression by the videoface, with its own characteristics, which did not exist in the video nor in the theatre. His work, quite original is worldwide known and appreciated.
In the last Videobrasil, Donasci presented sails-video, inflated linens transformed into immense faces through tridimensional projections. These videomasks were almost ethereal sculptures and there was no actor to lend the body to the image. Recently Donasci created the Videocopterus, from the same family of the Videossauro, a being originated from a digging machine that, as he says: “it is an archeological animalvideo lost in the current media. . . It disguises and tries to talk interactively, but in reality what it likes the best is singing and whistling while it flies over the city of São Paulo. It is very cordial, but do not get it wrong, is from a time that does not exist anymore. . . it is a rarity.”
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source: thecreatorsprojectvice
You’ll recognize the Berlin-based Japanese artist Katsuki Nogami on his iPad. Recently, Nogami and his video crew approached pedestrians for the Yamada Taro Project, in order to link Tokyo with Berlin by showing Tokyoan faces on Berlin iPads. These faces were interchanged with local faces, which included beer-drinking German folks on the street. All in all, it was a digitized exchange experiences between an eight-hour time differential. In a cultural moment where virtual reality is even permeating the tourism market, this might be the best new way to travel–or at least try to, before buying your ticket.
It isn’t all so linear, however. In Nogami’s latest video, entitled, Lonely Planet, the artist takes an unlikely trip up to Teufelsberg, a former NSA listening station. Accompanied by a trusty Roomba vacuum, Nogami visits the popular urban exploration site, formerly a British and American den of espionage during the Second World War. Despite the spherical antennae (known as radomes) being scuffed and broken, Nogami’s trip inside Teufelsberg shows a former security hotbed overtaken by artists.
While several books have been published on this graffiti-washed spy station, some mysteries still prevail; one may never be sure just how this site persists in the rough condition Nogami captures so peacefully.
The artist also creates desktop-inspired videos, is a noise musician, and loves to make art from the gadgets that surround us. Questioning the spaces between avatars, and what one sees in their own reflections, Katsuki Nogami spoke to us about how much the Japanese love iPads and why personal computers are selfish.
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source: fileorgbr
Abstract:
This year FILE – Electronic Language International Festival receives performances by young artists who dialogue with the videocreatures of Brazilian artist Otávio Donasci by using electronic helmets and masks, through what is called post-selfie. In order to create an opportunity of encounter between history and these new artists, Donasci will present his first videocreature produced in the 1980′s exclusively at the opening ceremony.
Biography:
Otávio Donasci is a videoperformer, multimedia artist, director and professor.
During the course of a 30-year career, he has developed more than 20 types of videocreatures with his own language called VideoTeatro (VideoTheatre) and has performed all around the world, winning several awards.
Abstract:
A performer exchanges people’s faces on the streets as his own face with an iPad. You can recognize him by a face displayed on iPad, which is like a name or icon on the Internet. People on the SNS chose a face for themselves or famous talents or animation characters. This performance expresses the temporality and the anonymity of the Internet. This Project’s name, YamadaTaro, is almost an anonymous name in Japan like ”John Smith”.
Biography:
Katsuki Nogami is a Japanese artist. He was a participant at Olafur Eliassons’s Institut für Raumexperimente.
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source: fileorgbr
Abstract:
Este ano o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica recebe performances de artistas jovens que dialogam com as videocriaturas do artista brasileiro Otávio Donasci, ao fazerem uso de capacetes e máscaras eletrônicas, através do que se cunhou como pós-selfie. De modo a criar uma oportunidade de encontro entre a história e esses novos artistas, Donasci apresentará sua primeira videocriatura produzida na década de 80 exclusivamente na abertura do evento.
Biography:
Otavio Donasci é videoperformer, artista multimídia, diretor e professor.
Ao longo de 30 anos de carreira, desenvolveu mais de 20 tipos de videocriaturas com uma linguagem própria chamada VideoTeatro e apresentou-se pelo mundo todo, ganhando vários prêmios.
Um artista usa os rostos de pessoas nas ruas no lugar de sua própria face usando um iPad. Você pode reconhecê-lo por um rosto exibido no iPad, que é como um nome ou ícone da Internet. As pessoas nas redes sociais virtuais escolhem um rosto para si mesmas, um rosto de uma celebridade ou de um personagem de animação. Essa performance expressa a temporalidade e o anonimato da Internet. O nome desse projeto, YamadaTaro, é um nome extremamente comum no Japão, como “João da Silva”.
Biography:
Katsuki Nogami é um artista japonês. Ele foi um participante do Olafur Eliassons’s Institute für Raumexperimente.