highlike

RENATA LUCAS

Falha

RENATA LUCAS  Falha

source: inhotimorgbr

In this room of the Galeria Mata the original cement floor is covered over by plywood. By ar ticulating the wooden sheets with hinges and fitting handles onto them, Renata Lucas makes this architectural element play a key role in the setting. From the flat surface it is possible to erect corners, walls and volumes that not only requalify the function of the floor, but also change the configuration of the space, like a mobile architecture. Despite being an interactive structure, Falha (2003) is not a plaything. Changing its arrangement requires reasoning and physical strength, and perhaps someone’s help. At other moments of her work, the ar tist has moved walls, removed par titions, reproduced spaces, covered and exposed materials, installed paving and curbing on an existing sidewalk, covered asphalt streets with wood, permeated the city into the buildings, integrated houses to the street, forged ruins, constructed corners, opened doors, secretly inhabited uninhabited spaces and emptied other populous ones. She calls all of these actions fictions in relation to what would be the nature of the cities. More than working with architecture, the question involved in Renata Lucas’s work is the place, in its relational, institutional, geographic, political and affective sense.
.
.
.
.
.
.
.
source: kunstsenterno

Falha (Failure) is a mobile floor that theoretically can be packed and shipped in order to create a familiar environment in a foreign place. However, it needs constant re-creation, as it must be fitted precisely to each location, thus exposed to subtleties relating to available materials and local building traditions. Every module of the floor is like letters in a language that can easily be translated to create new meanings.

Lucas’ works are often negotiating architecture and the surrounding society. The first time Falha (Failure) was constructed was in Paço das Artes, São Paulo, Brazil in 2003. It was re-constructed in Rio de Janeiro later that same year. It was a time of upheaval and optimism in Brazil. Promises of improvement were fresh, and the ground to walk on was perhaps not as unsteady as before. Yet, the artists still had to create their own contexts for production and display, something this work poetically pointed out. In 2007 the work was installed in the gallery of the interdisciplinary contemporary arts centre REDCAT in Los Angeles – a city of constant possibility of earthquakes and close to artificial surroundings created by a constant supply of water. As a nomadic structure the work was given an additional meaning, again created by the artist herself. This was her first solo-exhibition in the US, and since it turned out not to be possible to go through with the original plans for the exhibition due to strict American regulations for how public spaces can be used she brought her own foundation. Last year, the work was once again installed in an earthquake-ridden region, as contribution to the Istanbul biennial titled Untitled.

Throughout the summer the audience can manipulate the work as it is installed in Bergen. The city is not geologically prone to earthquakes, but our ground might not be so steady as we might think. During the time this work has existed our foundations have become unstable, as a result of political and financial changes. However, it is important to remember that this not only creates basis for disasters, but also undreamt-of possibilities. Just like this floor we can recreate the ground we every day walk on. The installation of this work at Hordaland Art Centre can also be inscribed in a micro-local context, as there is a proposition that the surrounding parking lot in the neighbourhood of Klosteret should be recreated as a versatile park.

Renata Lucas (1971, Ribeirão Preto, Brazil) lives in Rio de Janeiro. Her solo exhibitions include kunst-werke, 2010 (cabeça e cauda de cavalo), KW Institute for Contemporary Art, Berlin, 2010; The Resident, Gasworks, London, 2007 and Mau Gênio, the Museu de Arte de Pampulha, Belo Horizonte, 2002. She has participated in dOCUMENAT (13), Kassel, 2012; the Biennale di Venezia in 2009 titled Making Worlds and Como Viver Junto, 27th Bienal de São Paulo, São Paulo, Brazil in 2006. In 2008 she received her PhD from the Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), São Paulo, Brazil and in 2009 she received the Ernst Schering Foundation Art Award.
.
.
.
.
.
.
.
source: pipaorgbr
Formou-se bacharel em Artes Plásticas na Universidade Estadual de Campinas, dedicando-se à escultura. Mudou-se para São Paulo em 1992.
Pós-graduou-se na Unicamp e na USP.
Sua primeira exposição individual foi no início de 2001, na galeria 10,20×3,60, em São Paulo, uma galeria independente formada por um grupo de artistas.
.
.
.
.
.
.
.
source: bravonline
Aos 36 anos, Renata Lucas vive um momento especial: reconhecida no Brasil, onde participou da 27a Bienal de São Paulo em 2006, acaba de dar os primeiros (e sólidos) passos para se consolidar também no circuito internacional. No fim de 2007, uma de suas instalações fez sucesso na prestigiosa galeria Tate Modern, de Londres. Em conseqüência, a carreira da artista nascida em Ribeirão Preto, no interior paulista, mudou de patamar. Ela se prepara agora para expor em Boston, nos Estados Unidos, e Sidney, na Austrália. Entre a escultura e a arquitetura, a obra de Renata discute a relação da esfera pública com a privada e questiona a política engessada das grandes instituições culturais. O mais intrigante é que a artista faz isso dentro do próprio universo que critica. Foi exatamente o que se deu na Tate Modern. Ali, Renata literalmente plantou suas raízes em novembro e dezembro de 2007. Sua instalação The Visitor (O Visitante), criada para a exposição coletiva The World as a Stage (O Mundo como um Palco), com curadoria de Jessica Morgan e Catherine Wood, levou ao jardim britanicamente planejado da galeria uma faixa diagonal de vegetação oriunda da floresta. Introduziu, assim, o caos inevitável da vida em um ambiente controlado e pretensamente harmônico. “O projeto se compõe de árvores e arbustos vindos de uma região ao norte de Londres. Tentei reproduzir a posição exata das plantas na mata, de modo que a aparente naturalidade da cena contrastasse com a artificialidade do jardim do entorno”, diz a artista, cujo ritmo de produção depende muito de ajustes e negociações com prefeituras e administrações privadas. Mesmo sem demonstrar tanto entusiasmo diante da repentina projeção no exterior (“tenho visto lá fora um discurso político muito homogêneo, terrivelmente conservador”), Renata admite que a entrada no circuito internacional muda “a perspectiva das coisas”. “É bom sair do país e me observar de longe”, afirma. A curadora da exposição, Jessica Morgan, considera a trajetória da artista diferente e empolgante: “As transformações estruturais que ela emprega nos espaços são muito bem planejadas, tanto por causa dos materiais usados como em termos conceituais. Há ainda uma beleza bastante original em seu trabalho”. Responsável por apresentar Renata a Jessica, o também curador Adriano Pedrosa concorda: “Ela desenvolve uma obra que transcende a pura investigação formal e, por isso, tem tido acesso a importantes canais de visibilidade. Não se pode esquecer o artigo a seu respeito que Lisette Lagnado [curadora da 27a Bienal de São Paulo] escreveu na revista inglesa Frieze em maio do ano passado”. Mais: no mesmo período em que infiltrou uma floresta nos domínios da Tate Modern, a artista criou uma instalação para o prédio revestido de tijolos aparentes que serve de residência aos bolsistas da Gasworks, organização britânica voltada à produção contemporânea. Moradora do endereço ao sul de Londres por três meses (de setembro a dezembro de 2007), Renata sobrepôs uma parede curva à fachada originalmente reta do edifício e acrescentou um aquecedor à intervenção — “como se a nova parede de tijolos tivesse amolecido com o calor vindo do aparelho”, diz. Em parte, a artista atribui o desenvolvimento de sua vocação à educação liberal dos pais pedagogos. “Desde criança, eu desenhava, fazia maquetes, bonecos, mexia com tudo o que me caía nas mãos o tempo inteiro, às vezes madrugada adentro.” Ao que parece, ela vai precisar bastante dessa mesma energia no ano que começa. “A arte brasileira vem sendo acompanhada de perto pelos curadores estrangeiros. Eles estão de olho na gente.” O Brasil, por enquanto, será apenas destino de férias.
.
.
.
.
.
.
.
source: manuelraedercouk
Brazilian artist Renata Lucas usually works with already existing situations. Based on fictions, she intervenes into found landscapes and architectures making the background become the main character. Her displacements cause spaces to become the main focus of attention revealing their deeper structures and proposing meaningful transformations. In her new work she creates a geometric alteration at the extremes of the terrain of KW Institute for Contemporary Art in Berlin, destabilizing its boundaries and crossing its thresholds. Renata Lucas (born 1971 in Ribeirão Preto, Brazil) was awarded the Ernst Schering Foundation Art Award 2009. This book documents the presentation of two artworks specially made for KW Institute for Contemporary Art, Berlin, 12.09. – 07.11.2009. with texts by Jens Hoffmann, Charlotte Klonk and an interview with Renata Lucas by Susanne Pfeffer designed by Manuel Raeder so that image and text never touch eachothers.