SANTIAGO CALATRAVA AND FÉLIX CANDELA
City of Arts and Sciences, Valencia
source: arcspace
The City of Arts and Sciences, developed by Santiago Calatrava, is a large-scale urban recreation center for culture and science.
Set in the old dried-up river bed of the Turia, midway between the old city of Valencia and the coastal district of Nazaret, the City of Arts and Sciences covers an area of 350,000 square meters.
Following a disastrous flood in 1957, the river was diverted along a canal to the south of the city, and the dried-out riverbed planted as a 7 kilometer long promenade through the center of the city.
L’Hemisfèric (Planetarium) was the first element to be opened to the public in April 1998. The Science Museum Principe Felipe opened in 2000, L’Umbracle (Parking Structure) opened in 2001, the Palacio de las Artes, opened in 2003. Calatrava’s use of pure white concrete and Gaudiesque fragments of shattered tiles, an important Valencian industry, tie all the structures together as a whole.
The two principle buildings, the L’Hemisfèric and the The Science Museum Principe Felipe, are organized around a raised promenade running from the base of the Palacio de las Artes along the defining, longitudinal axis of the site, and offering views out towards the sea. L’Hemisfèric (Planetarium), the distinctive eye-shaped construction designed by Santiago Calatrava, was the first element to be opened to the public in the City of Arts and Sciences. The “pupil” is the hemispherical dome of the IMAX Theater, which is transformed into a globe through its reflection in the pool. The concrete socket of the eye incorporates elongated aluminium awnings that differ in length and fold upwards collectively, or as individual units, to form a brise-soleil roof that opens along the curved central axis of the eye shape. The concrete encasement has been extended upwards, and the brise-soleil narrowed and replaced by a system of slats mounted on each side of pivoting, to imitate the structure of a feather.
The Science Museum is a spatial tour de force, like the grand exhibition pavilions of the past, it is a longitudinal building, resembling a prehistoric-skeleton, created from the modular development of transverse sections that repeat along the length of the site. The white concrete supporting framework of the south facade is filled with glass; the north facade is a continuous glass-and-steel curtain along the building’s full length. The symmetrical ends of the building are braced firmly by triangulated structures which also mark the entrances. The 40 meter high north hall has the proportions of a soaring Gothic cathedral nave with flying ribs and a waving glass wall running the full length of the building. Five linearly organized concrete “trees” branch out to support the connection line between roof and facade on a scale that permits the integration of service cores and lifts.
Located on the Southern facade of the complex the structure, known as L’Umbracle, is a promenade and parking garage built within an open arcade, providing a contemporary reinvention of the winter garden.
The upper part comprises a long panoramic promenade, with a tree-lined garden, from where there is a superb view of the Complex as a whole. Conceived as the final element in the City of Arts and Sciences complex, the Valencia Opera House (Palacio de las Artes) has been designed as a series of apparently random volumes, which become unified through their enclosure within two symmetrical, cut-away concrete shells. These forms are crowned by a sweeping steel sheath, which projects axially from the entrance concourse and extends over the uppermost contours of the curvilinear envelope. The resulting structure defines the identity of the Opera House, dramatically enhancing its symbolic and dynamic effect within the landscape, while offering protection to the terraces and facilities beneath. The different volumes of the building are stacked between horizontal promenade decks, which cantilever off the side of the structure. The fully air-conditioned auditorium, located within the 1300 seat opera house, occupies the central core. This core is set within an acoustically shaped shell embedded within the cluster.
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source: ogloboglobo
O arquiteto espanhol Santiago Calatrava conquistou admiradores por suas obras em várias partes do mundo, como a Ponte da Mulher, em Buenos Aires, a Gare do Oriente, em Lisboa, o arranha-céu Turning Torso, em Malmö, na Suécia. Ele também é o responsável pelo projeto do Museu do Amanhã, que está sendo construído no Rio, como parte do Porto Maravilha. Para seus admiradores, os projetos de Calatrava são delicados e, ao mesmo tempo, poderosos. Eles comparam as construções do arquiteto a esculturas gigantes e elogiam sua devoção à forma. Mas Calatrava também vem sendo alvo de críticas. Alguns arquitetos, acadêmicos e empreiteiros têm ressaltado que os projetos de Calatrava resultam, com uma frequência assombrosa, em estouro de orçamento, atrasos e brigas judiciais. No mês passado, um vereador da cidade de Haarlemmermeer, perto de Amsterdam, pediu que a Câmara processe o arquiteto porque as três pontes projetadas por ele para a cidade custaram o dobro do orçamento original. Calatrava já é alvo de ações por sua ponte em Veneza, uma vinícola na região espanhola de Álava e um centro de conferências em Oviedo, também na Espanha. Agora é a vez de Valência, que encomendou a Calatrava sua Cidade das Artes e das Ciências — um complexo com sala de concertos, ponte, planetário, museu de ciências, uma passarela coberta e vários espelhos d’água. O orçamento original era de € 300 milhões (cerca de R$ 930 milhões), mas os gastos já triplicaram, e a cidade espanhola não dispõe desses recursos. Ignacio Blanco, um político local, criou um site chamado Calatravatelaclava, algo como “Calatrava mete a mão”, em tradução livre. Blanco diz que a sala de concertos tem 150 lugares de onde não se vê o palco e que o museu de ciências foi projetado sem saídas de emergência e elevadores para portadores de necessidades especiais. Calatrava recebeu € 94 milhões (R$ 291 milhões) pelo projeto. — Como é possível cometer erros assim? — pergunta Blanco, ressaltando que milhões foram gastos para corrigir os erros. — Ele recebeu para consertar seus próprios erros. Em Bilbao, também na Espanha, houve problemas com uma ponte — escorregadia, gerou uma chuva de processos — e um aeroporto — depois de pronto, viu-se que não havia um saguão de espera na área de desembarque. — O que se vê, repetidamente, é que em vez de buscar funcionalidade ou a satisfação do cliente, seu objetivo é se destacar — afirma Jesús Cañada Merino, presidente da Associação de Arquitetos de Bilbao. — O problema é que Calatrava está acima e além do cliente.
E ele deve enfrentar novos questionamentos com um de seus últimos projetos, a estação de trem PATH, em Nova York, no local onde ficavam as Torres Gêmeas. As obras estão com um atraso de seis anos, e agora a estimativa é que a estação fique pronta em 2015, a um custo total de US$ 4 bilhões (mais de R$ 8 bilhões), o dobro do orçamento original. Para os críticos do projeto, o custo total é difícil de engolir. E muitas pessoas envolvidas com a construção afirmaram — pedindo para não se identificar — que os desenhos de Calatrava são problemáticos, porque demandam obras enormes e complexas, como uma enorme câmara subterrânea. Além disso, eles disseram que o arquiteto exigiu que os equipamentos mecânicos da estação, como os de ventilação, ficassem em edifícios adjacentes, dificultando as obras. A Autoridade Portuária, que encomendou o projeto a Calatrava, não quis discutir os estouros orçamentários. Em nota, afirmou apenas que as estimativas iniciais haviam se baseados em “desenhos conceituais e, por isso, não eram realistas.” O escritório de Calatrava em Nova York, onde ele vive, disse que o arquiteto não poderia dar entrevistas. Em vez disso, ele apenas enviou uma nota: “Meu objetivo é criar algo excepcional que engrandeça as cidades e enriqueça as vidas de quem mora e trabalha nelas. Tem sido um privilégio trabalhar nesses projetos, todos terminados pelos padrões mais elevados.”
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source: vejaabril
Expoente da chamada arquitetura-espetáculo com seus prédios de vidro e aço que lembram verdadeiras esculturas gigantes, o espanhol Santiago Calatrava, 58 anos, isolou-se dois meses atrás num chalé encravado nos Alpes suíços para debruçar-se sobre seu mais novo e ambicioso projeto: o edifício que, em 2012, abrigará um museu dedicado à ciência e à tecnologia, no Rio de Janeiro. Depois de duas visitas à cidade, mais de 200 desenhos e um disciplinado estudo sobre o movimento das plantas, Calatrava chegou à forma estilizada de um caule recoberto por painéis de aço, que se abrem e fecham como pétalas. Pode-se dizer que o prédio – cujo projeto será apresentado pelo próprio arquiteto na próxima segunda-feira, no Rio (veja foto abaixo) – é uma boa síntese de sua obra. Ali, veem-se as grandes dimensões típicas de seus edifícios, os traços inspirados na natureza e a estrutura em movimento, um efeito produzido com base em cálculos milimétricos conduzidos pelo próprio Calatrava. No museu carioca, caberá a um sistema hidráulico, controlado por um sofisticado programa de computador, fazer com que tais placas se movimentem de modo que permaneçam mais tempo na direção do sol e em 90 graus. A ideia é que, assim, elas absorvam a maior quantidade possível de energia para mover a engrenagem. Também engenheiro de formação, Calatrava resume a VEJA: “Para mim, é justamente o rigor da engenharia que alça a arquitetura a um patamar mais elevado”.
Os edifícios que levam a assinatura do arquiteto espanhol têm em comum o fato de jamais se integrarem harmonicamente à paisagem – ao contrário, eles sempre chocam. Sua obra está espalhada pela Europa, Estados Unidos, Canadá e Argentina, onde Calatrava ergueu uma das mais engenhosas de suas quarenta pontes. Debruçada sobre o Rio da Prata, em Buenos Aires, a estrutura foi projetada para girar em torno de um único eixo fincado sob as águas, de maneira a abrir passagem para navios de grande porte. Entre seus mais ousados trabalhos, figura o Museu de Arte de Milwaukee, nos Estados Unidos, que atrai atenção pelos tubos de aço formando a silhueta de um pássaro cujas asas atingem 66 metros de comprimento. Num discreto movimento, elas se posicionam ora para cima, ora para baixo. O mais impressionante conjunto de autoria de Calatrava, no entanto, fica em Valência, sua cidade natal. Ali, ele ergueu um planetário em formato de olho humano adornado com gigantescas pálpebras de aço em constante abre e fecha e ainda uma ópera que lembra a cabeça de uma serpente (nem todo mundo gosta, mas não há como não parar para ver). Diz-se na Espanha que Calatrava representa para Valência o mesmo que o catalão Antonio Gaudí significou para Barcelona, no princípio do século XX. Diz Paulo Fonseca, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo: “Ambos deixaram marcas que hoje são indissociáveis dessas cidades”.
Obcecado pela arquitetura – a ponto de um de seus quatro filhos, Gabriel, um engenheiro de 27 anos com quem ele trabalha, dizer que “meu pai não tem outro hobby na vida” –, Calatrava é dono de um processo criativo singular. A começar pelo fato de seu ponto de partida não serem apenas desenhos, mas também aquarelas, que ele produz às centenas com verdadeira ambição artística, até chegar à forma final. Para se ter uma ideia, a cada projeto Calatrava chega a publicar um novo livro com seus esboços. Outra de suas particularidades diz respeito a um apreço fora do comum por maquetes – tanto que ele mantém uma fábrica na Suíça, onde um grupo de engenheiros especializados desenvolve modelos de até 2 metros de altura que simulam em miniatura todas as engrenagens concebidas para os edifícios. Ao referir-se ao próprio processo de criação, Calatrava gosta de citar o escultor francês Auguste Rodin (1840-1917): “Inspiração é algo que não existe”. Vaidoso, ele guarda seus 100 000 desenhos (até os esboços mais rudimentares) e 500 maquetes em suas três residências – em Valência, Zurique e Nova York, onde passa mais tempo. Ali, ocupa com os filhos e a mulher, a advogada sueca Tina Marangoni, 57 anos, três casas geminadas na elegante Park Avenue. À frente de uma equipe de 100 funcionários, é Calatrava quem dá a palavra final sobre tudo. “Meu marido é um centralizador”, define Tina.
A arquitetura-espetáculo representada por ele não compõe exatamente uma nova corrente – tais são as diferenças de estilo entre seus mais proeminentes nomes, como o americano Frank Gehry (autor do Museu de Bilbao) e o holandês Rem Koolhaas (do Museu Gug-genheim de Las Vegas). Suas obras, no entanto, guardam uma notável semelhança: amparadas por programas de computador e técnicas de construção que permitem edificar prédios em formatos tão ousados que parecem desafiar as leis da física, elas sempre provocam uma transformação radical no cenário. “Pela liberdade extrema dos traços, é uma arquitetura que se aproxima muito do design”, diz Mônica Junqueira, doutora em história da arquitetura. Caso exemplar desse conceito é o edifício Turning Torso, na cidade sueca de Malmö, assinado por Calatrava. Trata-se de um espigão residencial de 54 andares que imita um tronco humano retorcido até 90 graus (ideia que surgiu a partir de uma escultura feita pelo arquiteto dez anos antes). Não raro, Calatrava é alvo de críticos que o acusam de repetir-se nas fórmulas – só de prédios com estruturas em formato de asa, criou três. Ele e seus colegas também são frequentemente atacados com argumentos como o do crítico americano Kenneth Frampton, professor da Universidade Colúmbia. Em seus artigos, Frampton afirma que o exagero gratuito nas formas por vezes compromete a funcionalidade, quando não o bom gosto.
Apreciem-se ou não, os prédios-esculturas têm se prestado à função de lançar luz sobre áreas decadentes e abandonadas – sendo às vezes decisivos na sua revitalização. Foi com o Museu Guggenheim, por exemplo, que a cinzenta e sem graça cidade de Bilbao, na Espanha, se tornou um fervilhante polo turístico. Em Lisboa, Calatrava deixou como legado a monumental Estação do Oriente, cuja cobertura está equilibrada sobre curiosas colunas que se assemelham a palmeiras. Quando surgiu, em 1998, a construção chamou atenção para uma área industrial até então degradada, ajudando a atrair para lá novos prédios residenciais e hotéis. Outro terminal concebido por Calatrava, este para a região onde ficava o World Trade Center, em Nova York, inclui um teto que tem a pretensão de imitar, por meio de enormes estruturas de aço, as mãos de uma criança segurando uma pomba – projeto que deve ser inaugurado em 2014 e que o espanhol apresentou tal como um show, fazendo vários rabiscos diante de uma plateia espantada. Seu museu para o Rio de Janeiro, uma parceria entre a prefeitura e a Fundação Roberto Marinho, surgiu como peça-chave de um ambicioso projeto de revitalização da empobrecida região do porto, prometida até a Olimpíada de 2016. A expectativa é que o gigantesco caule de vidro e aço debruçado sobre a Baía de Guanabara, de autoria de Calatrava, ajude a resgatar uma área que, antes próspera, é hoje um símbolo de decadência.
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source: architecture
July 28, 1951 in Valencia, Spain. 1975: Completed undergraduate studies at the Valencia Arts School and the Valencia Architecture School 1981: Completed graduate work in civil engineering at the Swiss Federal Institute of Technology (ETH) in Zurich, Switzerland. Doctoral thesis: On the Foldability of Space Frames.
Famous for his bridges and train stations, Spanish modernist Santiago Calatrava combines artistry with engineering. His graceful, organic structures have been compared to the works of Antonio Gaudí.
Architect, engineer, and sculptor, Santiago Calatrava received an AIA commemorative gold medallion in 2012 as one of the 15 Architects of Healing for his transportation hub design, a new train and subway station at the World Trade Center site in New York City. Calling Calatrava’s work “open and organic,” the New York Times said that the new terminal will evoke the kind of uplifting spirituality that is needed on Ground Zero. However, reconstruction plans in New York have undergone so many revisions, much of Calatrava’s original vision has been lost.
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source: itvifeng
简 介:圣地亚哥·卡拉特拉瓦(Santiago Calatrava)是世界上最著名的创新建筑师之一,也是备受争议的建筑师。Santiago Calatrava以桥梁结构设计与艺术建筑闻名于世,他设计了威尼斯、都柏林、曼彻斯特以及巴塞罗那的桥梁,也设计了里昂、里斯本、苏黎世的火车站。最近的作品就是著名的2004年雅典奥运会主场馆。
由于 Calatrava 拥有建筑师和工程师的双重身份,他对结构和建筑美学之间的互动有着准绳的掌握。他认为美态能够由力学的工程设计表达出来,而大自然之中,林木虫鸟的形态美观,同时亦有着惊人的力学效率。所以,他常常以大自然作为他设计时启发灵感的泉源。
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source: cafemousecoil
נכון, אנו מעריכים את העיצוב הדני והיפני אך עיני העולם כולו נשואות לעבר תערוכת הרהיטים ב’פיירה’ של מילאנו (fiera di milano) או תערוכת ‘בית וחפצים’ (maison et objets) בצרפת. ארצות אלו שוחות מאות בשנים בתרבות עשירה חמה ומפוארת והן שהולידו ומולידות סדרות יקרות מפז של אמנים מעצבים ואדריכלים המשפיעים על עולמנו לעד. קל לנו להביט בראייה הסטורית על יוצרים כמו גאודי, מיכאלאנג’לו או קוקו שאנל ולפסוק כי השפיעו לבלי הכר על עולמנו. לעתים קשה עלינו הראייה הרחבה ברגע שהאמן היוצר עדיין איתנו, עבודתו מבוקרת תחת עדשה מיקרוסקופית ולא פעם נקטלת בציפורני המבקרים. אחד שכזה הוא ד”ר סנטיאגו קלטראווה שגשריו המפורסמים מביטים בנו ממעל כמעט בכל עיר בעולם, אפילו בפתח-תקווה. מבקריו אומרים עליו כי הוא חוזר על עצמו, דש וממחזר ברעיונו הראשוני והוא חוזר ומרביץ משנתו על יצירת צורות אורגניות הניזונות מתצורות הטבע ומסביר את תורת ה’אפקט השקוף’ בכל הרצאותיו. ד”ר סנטיאגו קלטראווה יליד 1951, אחד מעמודי התווך באדריכלות העולמית בימינו, נולד בוולנסיה, ספרד. מקומו בפנתיאון האדריכלות
העולמי שמור? זאת יגידו חכמים ממני והזמן שיחלוף…
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source: masslogue
1951年スペイン・バレンシア生まれ。最先端の構造を駆使し、圧倒的な建築美を誇る作品多数。アート、建築、都市学、構造をパリやスイスなどヨーロッパ各地で学ぶ。デザイン的にも機能的にも優れた橋を数多く手がけていることから「橋の巨匠」とも呼ばれている。代表作は、ATHENA Olympic Studium (2004)、Valencia City of Arts and Science (2004)、Tenerife Opera House (2003)など。
カラトラバ建築は、まず“白”が重要な構成要素になっていて、全体的にとても清楚で気品にあふれた作品になっています。それ自体がオーラを放ち、聖なるものであるかのような高潔なイメージを醸し出すワザの持ち主ですね。
骨格やワイヤーをむき出しにしつつ、デザイン性に優れているのも特徴。フォルムが独特で、サイバーでSFなんだけど、すっごくキレイ。光の演出も見事で、ライトアップされたカラトラバ建築は、ファンタジー映画にでてくるエメラルドな世界のよう。
calatrava08.jpgちなみに、今回のオリンピック・スタジアムの屋根部分は長さ304m、幅206m(!)。橋梁からケーブルで吊っている吊り構造モデルです。メカニカルが好きで、構造も学んだからこそのデザイン。構造的に成立してはじめてできる建築物なんですよね。
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source: donturistikru
Этого человека не узнают на улицах, хотя он не водит автомобиль и часто ездит на метро. Он не выступает на телевидении, а о его личной жизни мало что известно. Он родился в Валенсии, живет в Цюрихе, женат на шведке и работает… на планете Земля. Настоящий гражданин мира, автор музыкальных мостов и парящих вокзалов – Сантьяго Калатрава.
Закончив художественную школу и Политехнический университет в Валенсии, Калатрава поступает в Высшую техническую школу в Цюрихе, где получает диплом инженера. Он остается в Швейцарии, защищает диссертацию, преподает и в 1981 году там же, в Цюрихе, открывает свою первую студию.
Его архитектурный стиль называют «романтическим хай-теком», хотя более верным будет отнести его к био-теку – направлению, которое давно привлекает архитекторов, но почти не находит реализации из-за своей главной особенности – криволинейности. Возможно, здания с полукруглыми фасадами из стекла так и остались бы вершиной био-тека, если бы не Калатрава – испанец, поразивший весь мир своими крылатыми конструкциями. В 1989 году архитектор открывает студию в Париже. Спустя два года появляется третья студия, на этот раз местом работы становится Валенсия. Калатрава проектирует железнодорожный вокзал для Лиона, театр для Базеля, мост Филиппа II для Барселоны, мост 9 октября для Валенсии… Именно мосты сделали Калатраву знаменитым. Сооружения, не требующие организации и рационального использования внутреннего пространства (то, что отпугивало архитекторов от воплощения био-тек проектов), позволили реализовать удивительные фантазии испанца. Тонкие линии, плавные изгибы в сочетании со стремительными прямыми лучами и, конечно же, так любимый Калатравой белый цвет – все это придает его конструкциям необыкновенную легкость. Этим мостам будто и не нужна опора — они парят над водой и устремлены в небо. Тема неба и полета – основной мотив проектов Калатравы. После постройки первого «крылатого» вокзала в Лионе «птицы» Сантьяго Калатравы разлетелись по всему миру. Жадные до всего лучшего американцы не могли остаться в стороне, и в Нью-Йорке появляется транспортный терминал, а в Милуоки – здание художественного музея, одного из самых красивых сооружений испанского архитектора. В шведском городе Мальме Калатрава строит свой первый небоскреб «Поворачивающийся торс», удостоенный премии, как самое красивое жилое здание. Его по-прежнему влечет небо, и ввинчивающаяся в облака спираль становится основой проектов башни Торре дель Аве в Испании и уже начавшегося строиться небоскреба Чикаго Спайр. Строительство приостановлено из-за финансового кризиса, но мы надеемся, что мир все же увидит очередной шедевр удивительного испанца.
Здания, построенные по проектам Калатравы, есть в Швейцарии, Италии, Израиле, США, Аргентине, Ирландии, Нидерландах, Швеции, Франции и, конечно же, в Испании. А визитной карточкой архитектора стала Валенсия . Калатрава подарил городу, в котором он родился и вырос, свой фантастический «Город Науки и Искусства» — огромный архитектурный комплекс, ставший символом и одной из главных достопримечательностей Валенсии.