Wim Vandekeybus
Speak low if you speak love
source: ultimavez
For Wim Vandekeybus love is perhaps the most intangible and capricious of all our inner states of mind: it moves mountains, and creates immeasurable heights and depths. It gives strength, but causes devastating pain when it turns against you. Love inspires poetry: it is exalted and cursed.
Following the captivating soundtrack in nieuwZwart (2009), Wim Vandekeybus is once again collaborating with musician Mauro Pawlowski. This time, classical stories will be the inspiration for songs written by Mauro and his compagnons and performed by the charismatic South African singer Tutu Puoane. Ultima Vez performers and more classically-trained dancers influence one another. Speak low if you speak love isn’t an opera, nor a musical in the usual sense of the word, but a stirring combination of experimental music and the classical tradition.
Wim Vandekeybus:
“ Mauro is a master of rhythm, soul and virtuosity. His music is intriguing, daring and fearless. It goes straight to your belly and overwhelms your consciousness.”
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source: desingelbe
Gaat uw hart ook weer dansen als u terugdenkt aan de memorabele seizoensopening ‘Spiritual Unity’ van Ultima Vez in 2014? Wees gerust: dit seizoen presenteren we u meer moois met ‘Speak low if you speak love’. Vandekeybus heeft het deze keer over ‘de meest ongrijpbare en grillige gemoedstoestand’: liefde. U ziet klassieke dansers naast performers van het erg fysieke Vandekeybusvocabularium. Het belooft een opzwepende, muzikale dansavond te worden. U die houdt van liefde, van swing en van puur dansplezier, wees welkom!
“Als muziek het voedsel der liefde is, speel dan verder”. Shakespeare is een van de twee iconische auteurs die Wim Vandekeybus citeert om ‘Speak low if you speak love’ te kaderen. Nietzsche van zijn kant verkondigde: “Zij die dansen, worden voor gek verklaard door degenen die de muziek niet horen.”
Mauro Pawlowski schrijft de songs, en samen met hem gaat Vandekeybus op zoek naar die gekte en naar een muzikale en lichamelijke verwoording van passie. De songs zijn geïnspireerd op klassieke liefdesverhalen en worden gebracht door de charismatische Zuid-Afrikaanse zangeres Tutu Puoane. Niet te missen: dát kunnen we u nu al verklappen.
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source: ultimavez
The choreographer and film-maker Wim Vandekeybus likes new things, especially new forms and new media for his creations.
‘I like to challenge my obsessions by imposing new rules on them,’ he says. The easy way is never an option: ‘I like things difficult, so as to be able to enjoy it afterwards and to be able to say that it was all worthwhile.’
Which is why, after 25 years of Ultima Vez, Vandekeybus still loves creating performances. ‘Sometimes I can’t face the start of the process. There’s always that stress and sleepless nights with five ideas running around in my head at the same time, but then the production’s own world takes shape and it instantly becomes captivating and fun again.’
Wim Vandekeybus was born in Herenthout on 30th June 1963. His father was a vet. After secondary school Vandekeybus went to Leuven University, where he commenced studies in psychology. He was endlessly fascinated by the relationship between body and mind and this has continued to play a part in his later choreographic works. However, he was disappointed by what he saw as the overly objective scientific content of his studies and so dropped out before completing them.
In 1985 he turned in a completely new direction. He auditioned for Jan Fabre and was given a part in his production The Power of Theatrical Madness. Two years later he set up Ultima Vez. ‘After Fabre I wanted to do a performance of my own, but no one believed I would be able to manage it. It was a really tough and lonely period.’ That first production was called What the Body Does Not Remember and it became immediately a success on the international circuit. Vandekeybus won a Bessie Award (New York Dance and Performance Award) for this innovative work.
Now, after almost thirty productions and a lot of film and video works, Vandekeybus keeps on looking for what is new and innovative. ‘I need the form to be different every time,’ he says. ‘Which is why I sometimes make a very musical piece like NieuwZwart, then one man in combination with a film as in Monkey Sandwich, a production for youngsters from which I eliminate myself (Radical Wrong), stage a piece of classical mythology (Oedipus/Bêt Noir) or make an analytical piece in which photography plays a major part (booty Looting).’ He concludes with ‘I want to take innovation so far that in ten years’ I will have invented a new medium.’
The use of this abundance of media is in part due to his collaboration with a changing cast of dancers, circus performers, actors, musicians and other artists from a wide range of disciplines. Music and sound, for instance, weave their way through his oeuvre like a thread. Peter Vermeersch, Thierry De Mey, David Byrne, Marc Ribot, Eavesdropper, David Eugene Edwards, Daan, Arno, Mauro Pawlowski, Roland Van Campenhout and Elko Blijweert are among those who have written music for his productions. It is usually composed during the rehearsal period, so that the performance and the music can grow in parallel. But photography and script are also given a role of equal importance. In booty Looting Danny Willems took photos: he moved around amongst the performers with his camera and projected the resulting pictures live. The actors Jerry Killick and Birgit Walter have appeared in more than one Ultima Vez production. The author Peter Verhelst has already provided written material four times (Scratching the Inner Fields, Blush, Sonic Boom, NieuwZwart) and Vandekeybus has made use of Jan Decorte’s adaptation of the Oedipus story, Bêt noir, no less than three times before he appeared to have done all he could with it.
In spite of this broad palette, Vandekeybus productions are always unmistakably his. One could not imagine them without the tremendous energy and dynamism one sees on the stage. His theatrical idiom has been determined equally by the ever-increasing and constantly changing multidisciplinary approach and the refusal to compartmentalise.
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source: historiadadancaufpelblogspot
Wim Vandekeybus, nasceu em 30 de Junho de 1963, na Bélgica, bailarino, diretor, coreógrafo, ator, fotógrafo e cineasta, é um dos nomes mais destacados na dança contemporânea européia, consolidou-se como um dos mais importantes criadores de sua geração.
Quando estudava psicologia na Universidade de Louven, já era envolvido com o teatro, fotografia e filme, mas nunca havia se aprofundado nestas áreas.
Em 1985, fez um teste na Companhia de Jan Fabre, começou numa peça de cinco horas de duração, que tinha 14 atores no palco, sendo que Vandekeybus participou como ator e bailarino.
Mas como Fabre costumava trabalhar com bailarinos clássicos, o que não era o caso de Vandekeybus, ele resolveu se desligar da Companhia e começou a participar de workshops na Espanha e na Itália.
Foi em Madri no ano de 1986, com 12 jovens colaboradores, que Vandekeybus fundou a Companhia Última Vez, sendo que na época, ainda não havia desenvolvido um bom vocabulário de dança, então, escolheu partir do chão e usá-lo para desenvolver a movimentação que viria a distingui-lo, como uma movimentação: violenta, veloz, poderosa e sensual. Suas movimentações eram pautadas em torno do risco, como nas lutas orientais, a força do outro servia para construir a relação dos bailarinos com o chão.
O movimento de Vandekeybus tem muito a ver com a sua infância, filho de um veterinário criado no campo, que observava as reações instintivas e a confiança dos animais na sua força física.
Embora a sua formação seja em cinema, a sua obra se desenvolve sobretudo na área da dança, pois sem formação convencional em dança, Vandekeybus lançou novos parâmetros de linguagem ao recusar a dança pura como recurso principal. Além disso, procura estabelecer “confrontos e encontros” entre dança, teatro, cinema, literatura e pessoas.
Wim Vandekeybus se projetou em 1987, quando seu grupo apresentou sua primeira produção, What the Body Does not Remember (O que o Corpo não Lembra). Valendo-se de reações precisas e instintivas, o elenco do espetáculo arremessava pedras no ar e escapava de ser atingido por elas, desde que um bailarino tirasse o outro do lugar ou agarrasse, em tempo, o bloco de rocha em queda.
Tanto no cinema como na dança, a obra de Wim Vandekeybus desenvolve-se no seio das paixões humanas, no caos, evocando poderosamente o corpo para criar movimentos que hoje marcam na quase totalidade a sua obra: violento, enérgico, poderoso e sensual.
Dos 14 filmes, todos relacionados com as suas danças, nove são sobre seus espetáculos e cinco foram feitos para fazer parte deles.
Companhia Última Vez
Foi criada em 1986, e desde o início de sua Cia, com sede em Bruxelas, Wim Vandekeybus criou mais de vinte espetáculos, têm vários filmes e curtas-metragens. Sua ligação com o cinema permeia a sua produção em dança.
Desde a sua fundação, tem desenvolvido uma intensa programação internacional de dança contemporânea. Embora que por muitos anos incidiu essencialmente sobre a produção, promoção e difusão do trabalho de Wim Vandekeybus (dança, teatro, cinema), cada vez mais o grupo vem integrando muitas outras atividades e possui estrutura autônoma e independente, porém, conta com uma rede de co-produtores e parceiros para concretizar os seus projetos.
Os artistas da companhia são selecionados através de inúmeras audições em todo o mundo. Na audição, experiência ou formação em dança não são os critérios mais importantes, pois Vandekeybus está mais interessado na personalidade dos bailarinos e intérpretes, que trazem ao longo de suas carreiras, uma linguagem muito pessoal do mundo e do movimento.
Para comemorar vinte anos da Cia em 2006, Wim Vandekeybus compôs Spiegel, um espetáculo com cenas de seus primeiros trabalhos e das mais recentes produções.
Principais Obras Coreográficas
2011: Radical Wrong
2010: Monkey Sandwich
2009: NieuZwart
2008: Menske
2006: Spiegel
2005: Puur
2003: Sonic Boom
2002: Blush
2002: It avec Sidi Larbi Cherkaoui
2001: Scratching the Inner Fields
2000: Inasmuch As Life Is Borrowed
1999: In the Spite of Wishing and Wanting
1997: Seven for a Secret Never To Be Told
1996: Bereft of Blissful Union
1995: Alle Grossen decken sich zu
1994: Mountains Made of Barking
1993: Her Body Doesn’t Fit Her Soul
1991: Immer das selbe gelogen
1990: The Weight of a Hand
1989: Les Porteuses de mauvaises nouvelles
1987: What the Body Does Not Remember
Principais Filmes
1990: Roseland
1992: La Mentira
1993: Elba et Fédérico (curta-metragem)
1994: Mountains Made of Barking (curta-metragem)
1996: Bereft of a Blissful Union Dust (curta-metragem)
1997: Body, Body on the Wall (curta-metragem)
1999: The Last Words (curta-metragem)
2000: Inasmush… (curta-metragem)
2001: Silver d’après Seven for a Secret Never To Be Told (curta-metragem)
2002: In the Spite of Wishing and Wanting
2005: Blush
2006: Don’t Rewind Completely
2007: Here After et Sonic Boom
2010: Monkey Sandwich
Algumas citações de Wim Vandekeybus ao longo de sua carreira
“Sou um destruidor de formas”.
“Acho necessário destruir o que parece seguro, para ter a chance de recomeçar sempre”.
“A violência presente nas minhas obras vem desse meu desejo de ir até ao desconhecido. Desconstruir as formas habituais de contar histórias e de dançar. Quero ser puxado para a frente, mas também para trás, para o passado”.
“Para mim, o que interessa é manter ativa a possibilidade de mudança. A energia e a força precisam aparecer junto com a vulnerabilidade e a fragilidade. Intimidade e ternura exploradas como um outro tipo de risco”.
“Para mim, a dança é sobretudo um meio para comunicar certas experiências, mas de uma forma abstrata, sem juízos de moral, onde cada pessoa pode encontrar qualquer coisa sua e pode se surpreender“.
“O cinema quer dizer algo com o movimento, e a dança, também. O cinema é um pouco mais livre no seu modo de dizer, e isso me intriga. Continuo apaixonado pela diferença entre as duas linguagens e acho que o cinema me ajuda a ver que a minha dança, não é exatamente o que se chama de ‘dança contemporânea’, pois talvez seja mais como o movimento em um viés cinematográfico”.
“Os títulos dos meus espetáculos costumam ser frases e são muito importantes. Algumas frases eu invento, outras vêm de coisas que leio ou escuto. Às vezes surgem como um estalo. Mas são frases abertas. Gosto de trabalhar com os títulos, não gosto de nomes abstratos”.
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source: sylphideses
“Me gusta desafiar mis obsesiones imponiendo nuevas normas sobre ellos“ ”La forma más fácil nunca es una opción” “Me gustan las cosas difíciles, con el fin de ser capaz de disfrutar de ella después y ser capaz de decir que todo valió la pena.“
Wim Vandekeybus nació en Herenthout el 30 de junio de 1963. Su padre era un veterinario. Después de la escuela secundaria Vandekeybus fue a la Universidad de Lovaina, donde inició los estudios de psicología. Se quedó fascinado por la relación entre el cuerpo y la mente y esto ha seguido desempeñando un papel en sus obras coreográficas posteriores. Abandonó la carrera por el contenido excesivamente académico de la Psicología.
En 1985 hizo una prueba para la compañía de Jan Fabre y realizando un papel en la producción de The Power of Theatrical Madness. Dos años más tarde creó su propia compañía bajo el nombre de Última Vez. Su primera producción llamada What the Body Does Not Remember se convirtió inmediatamente en un éxito en el circuito internacional. Vandekeybus ganó un Premio Bessie por este trabajo innovador.
Ahora, después de casi una treintena de producciones y una gran cantidad de obras de cine y vídeo, Vandekeybus sigue buscando maneras de ampliar su característico imaginario.
La utilización de esta abundancia de medios de comunicación es, en parte, debido a su colaboración con un elenco cambiante de bailarines, artistas de circo, actores , músicos y otros artistas de una amplia gama de disciplinas. Música y sonido, por ejemplo, tejen su camino a través de su obra como un hilo. Peter Vermeersch , Thierry De Mey, David Byrne y un largo ecétera. Los actores Jerry Killick y Birgit Walter han aparecido en más de una producción de Ultima Vez . El autor Peter Verhelst ha proporcionado ya material escrito cuatro veces.
A pesar de esta amplia gama de colores, las producciones de Vandekeybus siempre son inconfundiblemente reconocibles. Uno no podría imaginar una obra suya sin la tremenda energía y dinamismo que crea en el escenario. Su lenguaje teatral se ha determinado igualmente por el enfoque multidisciplinario cada vez mayor y en constante cambio y su negativa a compartimentar.