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SYNTHETIKA: CRUDE_CASTIN

Progetto Leonardo Da Vinci: Neo-Renaissance

CRUDE_CASTIN

FILE São Paulo 2025 | CGI Videos
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Progetto Leonardo Da Vinci: Neo-Renaissance – China

Neo-Renaissance usa o protagonista e Leonardo da Vinci como pistas para contar a história da vida próspera das pessoas na “nuvem”, o surgimento de uma crise latente e a conexão de sujeitos digitais no contexto da descentralização em um futuro próximo. O filme utiliza extensivamente materiais gerados por inteligência artificial (AIGC), entrelaçando o Renascimento e a Web 3.0 em uma mesma narrativa, com o objetivo de refletir sobre o desvanecimento do poder popular nas camadas inferiores dos diferentes processos sociais e sobre as imaginações para o futuro.

BIO

CRUDE_CASTIN é um coletivo criativo formado por jovens artistas. Seu foco está em revelar as estruturas de poder ocultas por trás da tecnologia e utilizar métodos diversos para explorar a tensão entre tecnologia e humanidade. Seu trabalho combina arte e tecnologia, refletindo sobre os dilemas da sociedade tecnológica atual por meio de temas como tecnologia e poder, história e natureza.

SYNTHETIKA: Koral Alvarenga

Meka Talks — Além da carne, o aço

Koral Alvarenga

FILE São Paulo 2025 | Videoart
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Meka Talks — Além da carne, o aço – Brasil

Meka talks são diálogos provocativos entre a artista Koral Alvarenga e diversas máquinas, explorando o futuro da humanidade. Neste primeiro encontro, o trabalho reflete sobre a transição da humanidade para um novo estado de existência, onde as limitações físicas e biológicas da carne são superadas pela durabilidade e pelo potencial transformador da tecnologia.

BIO

Koral Alvarenga é artista digital formada em Artes Visuais e pós-graduada pela UNESP. Sua pesquisa explora a interseção entre o digital e o físico, utilizando modelagem 3D, digitalização, realidade virtual e impressão 3D. Suas obras abordam temas como identidade, pós-humanismo e conexões humanas, unindo tecnologia e arte com uma visão futurista.

SYNTHETIKA: Jenifer Haider Chowdhury

Verticity

Jenifer Haider Chowdhury

FILE São Paulo 2025 | AI Videos
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Verticity – Bangladesh

O que acontecerá na indústria de AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção) daqui a mil anos? Neste mundo baseado em tecnologia de ponta, já começamos a dar passos na inteligência artificial e em outros setores avançados, como a biotecnologia, inspirada em mecanismos encontrados na natureza. Ao observarmos tudo isso, podemos afirmar que, no futuro, haverá muito dinamismo e diversidade no processo de desenvolvimento do design de arranha-céus.

BIO

Jenifer Haider Chowdhury é designer arquitetônica formada pela Universidade de Ásia do Pacífico, Bangladesh. Explora experimentos de arquitetura e moda com base em IA, com interesse por designs e ideias de estilo computacional paramétrico e dinâmico, tanto no campo da arquitetura quanto no da moda. Também é fascinada por surrealismo e ideias não tradicionais.

SYNTHETIKA: Jeff Synthesized

Newton’s Cradle

Jeff Synthesized

FILE São Paulo 2025 | Cine Syn
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Newton’s Cradle – Estados Unidos

Em um futuro distópico em que o tempo é roubado e transformado em mercadoria, Newton’s Cradle acompanha a jornada de uma mulher em busca da verdade por trás de um sistema baseado no controle. O pêndulo de Newton, objeto aparentemente inofensivo, torna-se um símbolo das escolhas humanas e da esperança por um equilíbrio restaurado. Este conto de advertência recomenda reflexão sobre o que realmente importa nos momentos que temos.

BIO

Jeff Synthesized é um cineasta visionário especializado em inteligência artificial. Sua abordagem inovadora tem impactado o cinema contemporâneo, unindo tecnologia de ponta e narrativa sensível. Em obras como a série House of David (Amazon Prime) e o curta Newton’s Cradle, desenvolve um estilo próprio que inspira uma nova era de cinema impulsionado por IA.

SYNTHETIKA: ChrisLee

Robot Journey: Parte 1, 2 & 3

ChrisLee

FILE São Paulo 2025 | Cine Syn
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Robot Journey: Parte 1, 2 & 3 – China

Em um futuro em que o meio ambiente da Terra se tornou inabitável, um robô solitário parte em busca de um novo lar para a humanidade. Após décadas de viagem, encontra um planeta muito semelhante à Terra — mas não está sozinho. Em The Last Explorer, o robô descobre presenças misteriosas e, ao explorar o novo mundo, começa a desenvolver emoções. Diante dos desafios desse planeta desconhecido, ele deve tomar decisões que revelam seu crescente senso de consciência.

BIO

Chris Lee é um artista visual e criador independente da China. Com formação em design industrial, atuou como designer visual antes de se dedicar à cinematografia autoral. Apaixonado por desenho desde a infância, hoje busca desenvolver uma série própria, combinando animação e live action, para provar que criadores independentes e pequenas equipes podem produzir obras impactantes e de alta qualidade.

Música: Karol Skowronek

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Frederik De Wilde – Arte e Tecnologia

Hunter and Dog

Frederik De Wilde

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Arte e Tecnologia

Hunter and Dog – Bélgica

Algoritmos genéticos e evolutivos reinterpretam uma obra de arte existente. De Wilde utiliza digitalizações e algoritmos genéticos e evolutivos personalizados como técnica de desconstrução para reinterpretar e atualizar a obra do século XIX Hunter and Dog, do escultor John Gibson R. A. (1790–1866).

O trabalho Hunter and Dog, de Frederik De Wilde, interroga as interseções entre a evolução humana, a engenharia genética e a hibridização entre tecnologia e biologia. De Wilde reinterpretou a escultura histórica sob a lente da teoria pós-evolucionária, engajando-se com debates contemporâneos sobre CRISPR, biologia sintética e as implicações da modificação genética dirigida pelo ser humano. CRISPR, a revolucionária tecnologia de edição genética, introduziu uma ruptura sem precedentes na trajetória da evolução. Não mais limitados pelos lentos mecanismos da seleção natural, os seres humanos agora possuem a capacidade de intervir diretamente em seu próprio blueprint genético, marcando uma transição para um paradigma pós-darwiniano. Contudo, esse poder tecnológico não é neutro; ele emerge de uma linhagem histórica de investigação científica profundamente entrelaçada com o colonialismo. A história da manipulação genética é inseparável do bioprospecto colonial, da eugenia e dos experimentos médicos exploratórios realizados em populações marginalizadas. Regimes coloniais trataram corpos — tanto humanos quanto não humanos — como locais de intervenção, controle e otimização, uma lógica que persiste nos atuais arcabouços biotecnológicos. O discurso pós-colonial revela como a engenharia genética corre o risco de perpetuar esses legados, reforçando assimetrias de poder entre aqueles que exercem controle biotecnológico e aqueles submetidos às suas consequências. CRISPR, ao oferecer a promessa de erradicar doenças e expandir o potencial humano, também suscita preocupações éticas acerca da estratificação genética, do biocapitalismo e da mercantilização da própria vida. O trabalho de De Wilde visualiza essas tensões, tornando visíveis os processos de divisão celular e morfogênese — os próprios mecanismos biológicos agora sujeitos à intervenção humana. Hunter and Dog não se limita a retratar a transformação de uma forma neoclássica, mas especula sobre o futuro do corpo humano como um local de evolução projetada. Sob uma perspectiva decolonial, a obra questiona quem detém a autoridade para editar a vida e com quais finalidades. Ela desafia as narrativas tecno-utópicas que enquadram a modificação genética como um progresso inevitável, enquanto obscurecem suas implicações sociais, éticas e ecológicas. Ao hibridizar arte, ciência e tecnologia, Hunter and Dog nos obriga a confrontar as incertezas de um futuro impulsionado pelo CRISPR: a edição genética reforçará as desigualdades existentes ou poderá ser decolonizada e democratizada? Como navegaremos essa fronteira pós-natural sem perder as dimensões humanas — e mais que humanas — de nossa existência? O trabalho de De Wilde nos convida a esse espaço especulativo, onde o caçador, o cão e o algoritmo se fundem em uma visão de um mundo em que a biologia não é mais destino, mas um espaço de agência contestada.

Para onde vamos a partir daqui?

BIO

Frederik De Wilde é conhecido por unir arte, ciência e tecnologia. Pioneiro das obras Blackest-Black, que inspiraram o Vantablack, já expôs na Bienal de Veneza, BOZAR, MAAT, Pompidou, e coleções como ZKM. Recebeu prêmios como o Ars Electronica.

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Daito Manabe and Kyle McDonald – Arte e Tecnologia

TRANSFORMIRROR

Daito Manabe and Kyle McDonald

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Arte e Tecnologia

Transformirror – Japão Estados Unidos

Quando tudo é imaginado pela IA – da música e das imagens aos prompts e títulos – como é olhar para o espelho? Este estudo seminal de geração de imagem em tempo real, viabilizado em 2023 com Stable Diffusion XL-Turbo e Stable Audio, investiga o futuro da mídia e da interatividade. Poderemos compreender melhor esses sistemas ao interagir com eles fisicamente, em tempo real?

BIO

Kyle McDonald cria instalações audiovisuais imersivas e performances com técnicas de visão computacional, aprendizado de máquina e programação criativa para explorar conexões e futuros compartilhados entre seres humanos. Daito Manabe une tecnologia e expressão física em colaborações como Perfume e ELEVENPLAY com MIKIKO. Fundador da Rhizomatiks, dirigiu projetos como a cerimônia de encerramento das Olimpíadas Rio 2016.

Winnie Yoe

Smile, Please
Smile, Please es una instalación interactiva creada en respuesta a la coerción social de las emociones y la prevalencia de la IA de las emociones. La instalación cuenta con una máquina de evaluación y capacitación de sonrisas que capacita a los usuarios para que se conviertan en ciudadanos de “la sociedad preferida”, donde se les garantiza mejores perspectivas de futuro. El único requisito de entrada es que sonrían lo suficientemente bien.

Martin Backes

Music Automats
“Music Automats é uma instalação de som robótica autônoma. A peça é composta por diversos instrumentos robóticos, construídos a partir de instrumentos acústicos, objetos do cotidiano, motores, componentes eletrônicos, peças de madeira e metal. LEDs nos instrumentos visualizam o som. O resultado é um mundo de som futurista totalmente automatizado que também é visualmente único devido aos instrumentos e robôs construídos por nós mesmos. A obra explora a coevolução do homem e da máquina, um futuro em que já nos encontramos.” Martin Backes

Jim Chen-Hsiang Hu

Hu atualmente aplica suas técnicas ao reino da moda, mas não necessariamente vê a tecelagem em 3D como algo restrito a esse campo. Ele diz: “Poderia ter um futuro possivelmente menos associado à moda … seria este o ponto de partida da arquitetura superleve?” Apropriadamente, o mais novo empreendimento de Hu é chamado de One More Dimension, como ele disse à 1 Granary Magazine em uma entrevista: “Eu queria introduzir mais um ângulo ou dimensão no design.” Ele explicou: “Visualmente, isso aparece como uma terceira dimensão nas roupas”. As peças de Hu refletem essa diversidade de material, textura e densidade. Certos artigos são mais parecidos com vestidos tradicionais, exceto por uma ou duas esculturas de tecido saliente, enquanto outros usam a técnica 3D para criar grandes faixas de tecido em malha, simulando golas de capuz exageradas ou delicadas, máscaras faciais e véus de renda. Essas peças de tecido vermelho são um jogo delicado e deliberado, alternando entre semissólido e vazio, tecido e rede, ao mesmo tempo que confunde os limites entre a superfície, a frente e o verso.

STUDIO KIMCHI AND CHIPS

483 linhas
A obra de arte 483 linhas amplia esta imagem de vídeo analógico até que ela tenha 16 metros de largura e, em seguida, dobra essa imagem várias vezes para que ela se encaixe verticalmente no espaço da galeria, adicionando aí oscilações de profundidade na imagem que podem ser ativadas por ‘ajuste’ do vídeo projetado para corresponder a essas ondas. As linhas estritamente organizadas podem ser ilusórias, criando uma arquitetura confusa de horizontes, enquanto o vídeo reproduzido mostra um passado, presente e futuro paralelos.

Adriana Vignoli

Paisagem Feita com Grãos de Pedra
Adriana Vignoli cria objetos que transitam entre o desenho, a escultura e a instalação. A artista utiliza predominantemente materiais como o vidro, a terra, a pedra e o metal. Ela vem elaborando uma poética de coisas simples, “autônomas e utópicas”, que conectam o arcaico ao presente, ou mesmo, confabulam um futuro. Suas obras se envolvem por temáticas do tempo, da paisagem, da arquitetura e também do construtivismo. São influências advindas de Brasília, cidade em que nasceu e vive atualmente.