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ADRIANA VIGNOLI

PAISAGEM FEITA COM GRÃOS DE PEDRA

Adriana Vignoli Paisagem Feita com Grãos de Pedra

source:premiopipacom
Possui graduação em Arquitetura e mestrado em Artes Visuais, ambos pela Universidade de Brasília. Entre 2013 e 2014, morou em Berlim e expôs na Nassauischer Kunstverein de Wiesbaden, no Pavilhão na Milchhof, Berlim, e na Hochschule für Bildende Künste Dresden (Faculdade Técnica em Artes Visuais de Dresden). Em 2016, foi contemplada com o prêmio do Salão Mestre D’armas de Planaltina, DF, e foi finalista do Prêmio Transbordada Caixa Cultural de Brasília. Recebeu o Prêmio Nacional da FUNARTE de Arte Contemporânea, 2015. Apresentou exposição individual na Zipper, SP (2017) e Galeria Referência, Brasília (2018). A artista provoca novos conceitos de escultura a partir de materiais como vidro, terra, concreto, incluindo tecnologias digitais e, algumas vezes, a interação com corpos vivos. Elabora fenômenos de objetos autônomos diante de contextos de desmanche que confabulam diferentes temporalidades tencionadas num dado espaço e que procuram, a cada obra, desvincular-se da mímese e propor um novo “devir”.

Adriana Vignoli cria objetos que transitam entre o desenho, a escultura e a instalação. A artista utiliza predominantemente materiais como o vidro, a terra, a pedra e o metal. Ela vem elaborando uma poética de coisas simples, “autônomas e utópicas”, que conectam o arcaico ao presente, ou mesmo, confabulam um futuro. Suas obras se envolvem por temáticas do tempo, da paisagem, da arquitetura e também do construtivismo. São influências advindas de Brasília, cidade em que nasceu e vive atualmente.

A artista possui mestrado em Artes Visuais na linha de Poéticas Contemporâneas e graduação em Arquitetura e Urbanismo, ambos pela Universidade de Brasília. Entre 2013 e 2014, ela trabalhou em ateliê em Berlin, Alemanha. Durante esse período, expôs na Nassauischer Kunstverein de Wiesbaden, na Faculdade Técnica de Artes Visuais em Dresden (Hochschule für Bildende Künste Dresden) e no Pavilhão na Milchhof, Berlim, Alemanha.

Em 2016 foi contemplada com o prêmio do Salão Mestre D’armas (3º lugar), no Museu Histórico de Planaltina, Brasília, DF; e em 2015 com o Prêmio FUNARTE de Arte Contemporânea e também com o Apoio Cultural do FAC (Fundo de Apoio a Cultura do Distrito Federal) para a exposição Individual “Vãos”, que acontecerá em Brasília. Participou e desenvolveu com demais artistas da cidade o projeto de intervenções urbanas Fora do Eixo, o qual teve apoio em 2010 do Prêmio Funarte de Apoio a Festivais de Fotografia, Performances e Salões Regionais e, em 2008, do Prêmio Funarte Rede Nacional Artes Visuais.

Como ensaia o curador e pesquisador Maykson Cardoso, ao analisar o trabalho da artista, “as coisas nos chegam de um [re]lance. No embaraço da vida cotidiana que nos furta de uma atenção detida, as coisas, de repente, se apresentam: minutos, horas, dias, meses, anos depois de vê-las; chegam, como se nunca tivessem ido: auráticas – nem tão longe, nem tão distantes assim, a meio passo – e nos dão a ver uma faceta que não sabíamos mais já ter visto, embora deixem, sempre, outras tantas à sombra que poderão se revelar outra vez, neste jogo de esconde-esconde ininterrupto e invencível. As coisas não param jamais; elas não calam, jamais; apenas vão ao fundo, de onde emitem pequenos sinais à espera de cismas, de um movimento tectônico do pensamento que as façam ressurgir e insurgir contra nós, nos interrogar e nos acusar, como pedras no meio do caminho diante das quais paramos e pelas quais podemos, com algum esforço, passar, contanto que o desejo seja maior que o medo da inércia.”