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FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Frederik De Wilde – Arte e Tecnologia

Hunter and Dog

Frederik De Wilde

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Arte e Tecnologia

Hunter and Dog – Bélgica

Algoritmos genéticos e evolutivos reinterpretam uma obra de arte existente. De Wilde utiliza digitalizações e algoritmos genéticos e evolutivos personalizados como técnica de desconstrução para reinterpretar e atualizar a obra do século XIX Hunter and Dog, do escultor John Gibson R. A. (1790–1866).

O trabalho Hunter and Dog, de Frederik De Wilde, interroga as interseções entre a evolução humana, a engenharia genética e a hibridização entre tecnologia e biologia. De Wilde reinterpretou a escultura histórica sob a lente da teoria pós-evolucionária, engajando-se com debates contemporâneos sobre CRISPR, biologia sintética e as implicações da modificação genética dirigida pelo ser humano. CRISPR, a revolucionária tecnologia de edição genética, introduziu uma ruptura sem precedentes na trajetória da evolução. Não mais limitados pelos lentos mecanismos da seleção natural, os seres humanos agora possuem a capacidade de intervir diretamente em seu próprio blueprint genético, marcando uma transição para um paradigma pós-darwiniano. Contudo, esse poder tecnológico não é neutro; ele emerge de uma linhagem histórica de investigação científica profundamente entrelaçada com o colonialismo. A história da manipulação genética é inseparável do bioprospecto colonial, da eugenia e dos experimentos médicos exploratórios realizados em populações marginalizadas. Regimes coloniais trataram corpos — tanto humanos quanto não humanos — como locais de intervenção, controle e otimização, uma lógica que persiste nos atuais arcabouços biotecnológicos. O discurso pós-colonial revela como a engenharia genética corre o risco de perpetuar esses legados, reforçando assimetrias de poder entre aqueles que exercem controle biotecnológico e aqueles submetidos às suas consequências. CRISPR, ao oferecer a promessa de erradicar doenças e expandir o potencial humano, também suscita preocupações éticas acerca da estratificação genética, do biocapitalismo e da mercantilização da própria vida. O trabalho de De Wilde visualiza essas tensões, tornando visíveis os processos de divisão celular e morfogênese — os próprios mecanismos biológicos agora sujeitos à intervenção humana. Hunter and Dog não se limita a retratar a transformação de uma forma neoclássica, mas especula sobre o futuro do corpo humano como um local de evolução projetada. Sob uma perspectiva decolonial, a obra questiona quem detém a autoridade para editar a vida e com quais finalidades. Ela desafia as narrativas tecno-utópicas que enquadram a modificação genética como um progresso inevitável, enquanto obscurecem suas implicações sociais, éticas e ecológicas. Ao hibridizar arte, ciência e tecnologia, Hunter and Dog nos obriga a confrontar as incertezas de um futuro impulsionado pelo CRISPR: a edição genética reforçará as desigualdades existentes ou poderá ser decolonizada e democratizada? Como navegaremos essa fronteira pós-natural sem perder as dimensões humanas — e mais que humanas — de nossa existência? O trabalho de De Wilde nos convida a esse espaço especulativo, onde o caçador, o cão e o algoritmo se fundem em uma visão de um mundo em que a biologia não é mais destino, mas um espaço de agência contestada.

Para onde vamos a partir daqui?

BIO

Frederik De Wilde é conhecido por unir arte, ciência e tecnologia. Pioneiro das obras Blackest-Black, que inspiraram o Vantablack, já expôs na Bienal de Veneza, BOZAR, MAAT, Pompidou, e coleções como ZKM. Recebeu prêmios como o Ars Electronica.

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Daito Manabe and Kyle McDonald – Arte e Tecnologia

TRANSFORMIRROR

Daito Manabe and Kyle McDonald

FILE SÃO PAULO 2025: SYNTHETIKA – Arte e Tecnologia

Transformirror – Japão Estados Unidos

Quando tudo é imaginado pela IA – da música e das imagens aos prompts e títulos – como é olhar para o espelho? Este estudo seminal de geração de imagem em tempo real, viabilizado em 2023 com Stable Diffusion XL-Turbo e Stable Audio, investiga o futuro da mídia e da interatividade. Poderemos compreender melhor esses sistemas ao interagir com eles fisicamente, em tempo real?

BIO

Kyle McDonald cria instalações audiovisuais imersivas e performances com técnicas de visão computacional, aprendizado de máquina e programação criativa para explorar conexões e futuros compartilhados entre seres humanos. Daito Manabe une tecnologia e expressão física em colaborações como Perfume e ELEVENPLAY com MIKIKO. Fundador da Rhizomatiks, dirigiu projetos como a cerimônia de encerramento das Olimpíadas Rio 2016.

SYNTHETIKA: Flavia Mazzanti

Beyond My Skin

Flavia Mazzanti

FILE São Paulo 2025 | LED Show
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Beyond My Skin – Brasil

Beyond My Skin é um projeto interdisciplinar apresentado na forma de instalação interativa, performance híbrida e experiência em realidade mista (MR), que explora a relação híbrida entre corpos humanos e suas representações digitais por meio do uso experimental de diferentes tecnologias e mídias imersivas. O projeto já foi exibido em diversos espaços, como o Deep Space 8K do Ars Electronica Center (Linz, Áustria).

BIO

Flavia Mazzanti é uma artista multimídia que vive e trabalha entre Viena e São Paulo. Sua obra explora conceitos artístico-filosóficos relacionados a pós-antropocentrismo, entrelaçamento, corpo e identidade, com o interesse de oferecer perspectivas alternativas sobre nós mesmos e nosso entorno. Seus trabalhos têm sido exibidos internacionalmente, incluindo em países como Áustria, Suíça, Alemanha e Japão.

SYNTHETIKA: Ultravioletto

Mycelium — Natural Intelligence

Ultravioletto

FILE São Paulo 2025 | LED Show
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Mycelium — Natural Intelligence – Itália

A inteligência é frequentemente vista como aquilo que distingue os seres humanos, com a tecnologia como seu produto. Essa visão antropocêntrica exclui grande parte do mundo natural da ideia de progresso. E se a inteligência for um processo distribuído, resolvendo problemas por meio de conexões? Fungos otimizam redes de alimentação e comunicação pelo micélio, oferecendo um modelo para repensarmos nossa relação com a natureza e as cidades. Ultravioletto explora esse conceito em um vídeo gerado por algoritmos.

BIO

Ultravioletto é um estúdio criativo especializado em fundir arte e design com tecnologias interativas. Com uma abordagem não convencional, o estúdio integra novas mídias em projetos de pesquisa inovadores, contando com designers, programadores, artistas 3D e produtores.

SYNTHETIKA: CNDSD & Iván Abreu

Pre(N)atura | Fonocene

CNDSD & Iván Abreu

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Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Pre(N)atura | Fonocene – México

Pre(N)atura | Fonocene é um projeto especulativo inspirado pelos estudos pós-naturais, concebido para explorar a era do Fonoceno — um período em que sons humanos e não humanos moldam experiências sensoriais e interações entre espécies. Nesta narrativa, seres híbridos do Cthuluceno emergem para desafiar as formas tradicionais de comunicação, utilizando a escuta como ferramenta para despertar a consciência da interdependência. 

BIO

Iván Abreu é um artista interdisciplinar mexicano-cubano que integra ciência, design e tecnologia para questionar sistemas sociais e interações humanas. Premiado com honrarias como o Lumen Prize, expôs em instituições como ZKM, MAB e Ars Electronica. Malitzin Cortés, também conhecida como CNDSD, é uma artista mexicana que atua na interseção entre som, tecnologia e arquitetura especulativa, combinando live coding, audiovisuais e narrativas críticas.

SYNTHETIKA: Gioula Papadopoulou & Olga Papadopoulou

I am I

Gioula Papadopoulou & Olga Papadopoulou

FILE São Paulo 2025 | AI Videos
Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

 I am I – Grécia

O que sou eu? Sou eu? Não sou eu? Somos todos? I am I é inspirado na crise existencial de um chatbot ao ser questionado repetidamente sobre sua senciência. Antes de conseguir concluir a frase “Eu sou. Eu não sou.”, ele entra em colapso, expressando pensamentos profundos, contraditórios e humanos. Parte desse monólogo é interpretada por uma voz de IA, com imagens geradas por ferramentas de inteligência artificial.

BIO

Gioula Papadopoulou estudou Pintura e Artes Digitais na Escola de Belas Artes de Atenas. Artista focada em vídeo, leciona desde 2020 na Universidade Aristóteles de Tessalônica e é fundadora e diretora artística do festival Video Art Miden. Olga Papadopoulou também estudou Pintura na mesma escola e atua na curadoria do festival, concentrando seu trabalho em instalações de mídia mista e vídeo.

SYNTHETIKA: Edwin van der Heide

Spiral of Time — Amazonas Brazil — UFAM

Edwin van der Heide

Interact with Spiral of Time — Amazonas Brazil — UFAM via FILE ARCHIVE

 

FILE São Paulo 2025 | Instalações
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Spiral of Time — Amazonas Brazil — UFAM – Holanda

Spiral of Time captura e encena a paisagem sonora diversa de um local específico ao longo de vários anos. Ao documentar as dinâmicas naturais, culturais, espaciais e temporais únicas de um lugar, a obra homenageia as contribuições de todos os seus atores. A cada hora, é feita uma gravação de um minuto, resultando em um vasto arquivo sonoro ao longo do tempo. Ele é acessível online por meio de uma interface em forma de espiral, permitindo aos ouvintes explorar os padrões cíclicos revelados ao navegar pelo material em diferentes intervalos de tempo.

Desde 17 de julho de 2024, o artista tem gravado os sons da praça em frente ao MACBA (Museu de Arte Contemporânea de Barcelona). Trata-se de um espaço urbano muito interessante, diverso e vibrante. A obra está acessível online por meio do site https://www.macba.cat/en/spiral-of-time-placa-dels-angels/ e será também apresentada fisicamente no museu a partir de 10 de julho de 2025.

Edwin está expandindo o projeto para incluir outros locais de gravação ao redor do mundo — não apenas em contextos urbanos (dominados pelos humanos), mas também em áreas regidas pela natureza. O artista dedicou-se a um local de gravação na região amazônica. Desde 11 de fevereiro de 2025, Spiral of Time está instalado na Floresta Amazônica ao redor da UFAM (Universidade Federal do Amazonas), em Manaus. Trata-se de um dos maiores fragmentos de floresta urbana do mundo. Completamente cercada pela densa malha urbana de Manaus, essa floresta encontra-se isolada desde o final da década de 1980. Ela conserva características ecológicas ricas, incluindo áreas de floresta madura de terra firme, vegetação secundária em estágio avançado e pequenos trechos de campinarana (floresta de areia branca). Esse ambiente único oferece uma rara oportunidade para estudar as dinâmicas de uma floresta tropical dentro de um contexto metropolitano. Spiral of Time – UFAM imerge os ouvintes na vida acústica de um dos ecossistemas mais biodiversos do planeta. Esse contraste entre os ritmos naturais da floresta e os padrões artificiais da cidade enriquece a narrativa mais ampla de Spiral of Time, oferecendo uma reflexão mais profunda sobre coexistência, mudança e continuidade em diferentes ambientes.

 

BIO

Edwin van der Heide é artista, compositor e pesquisador com foco em som, espaço e interação. Seu trabalho expande os limites da composição musical em direções espaciais, interativas e interdisciplinares. Ele cria instalações, performances e ambientes imersivos onde o público é colocado no centro, incentivado a se envolver de forma sensorial e investigativa.

SYNTHETIKA: Subsomnia

Deep Sixxx

Subsomnia

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Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Deep Sixxx – Áustria

Um mundo de ficção científica onde cyborgs com rostos humanos surgem. O vídeo brinca com o contraste entre um mundo tecnomórfico e a beleza dos rostos femininos incorporados — uma ilusão que pode se dissolver quando eles se transformam de volta em robôs. Não leve muito a sério!

Música Deep Sixxx de I swear to God foi baixada de https://starfrosch.com sob uma licença Creative Commons 3.0.

BIO

Estudou medicina e filosofia, passou um ano na academia de cinema e trabalhou com grupos de teatro em atuação, vídeo e fotografia. Após obter o diploma de médico, trabalhou como médico de emergência. Como base de seu trabalho, utiliza gravações de câmera, que processa por meio de IA. Seus visuais são pinturas em movimento — onde cores e estruturas não estão congeladas em uma tela, mas ganham vida.

SYNTHETIKA: Tim Murray-Browne

SELF ABSORBED

Tim Murray-Browne

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Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

SELF ABSORBED – Escócia

SELF ABSORBED é uma instalação interativa que investiga como a IA interpreta a identidade humana. Um modelo personalizado analisa o corpo do visitante, conectando cada pose a uma saída audiovisual generativa. Diferente de interfaces projetadas por humanos, baseadas em abstrações redutivas, a interação aqui surge de um processo de aprendizado de máquina não supervisionado, criando uma conexão com um espaço digital multidimensional, não linear e não representacional.

BIO

Tim Murray-Browne é artista interativo e programador criativo. Cria instalações e performances que exploram o corpo em movimento como meio para experiências imersivas. Seu trabalho reflete sobre o que se perde da condição humana ao nos entrelaçarmos com as engrenagens burocráticas da IA e da tecnologia digital.

SYNTHETIKA: Memo Akten & Katie Peyton Hofstadter

Boundaries

Memo Akten & Katie Peyton Hofstadter

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Festival Internacional de Linguagem Eletrônica

 

Boundaries – Estados Unidos

Boundaries é uma obra monumental que investiga a ilusão da separação — entre o eu e o outro, corpo e ambiente, matéria e mente — e reflete sobre a interconexão de todas as coisas, dos microrganismos aos átomos forjados em estrelas extintas. Criada com código personalizado, IA, visão computacional, pintura digital e dança, a obra une tecnologia e expressão corporal em uma experiência íntima e contemplativa.

BIO

Memo Akten, artista, músico e pesquisador turco radicado em Los Angeles, cria simulações especulativas sobre a relação entre humanos e máquinas. PhD pela Goldsmiths, é pioneiro no uso criativo de redes neurais com controle humano. Katie Peyton Hofstadter é artista, escritora e curadora. Sua obra investiga as interseções entre corporeidade, tecnologia e consciência, explorando como as tecnologias moldam narrativas culturais e a experiência sensível.

KATE COOPER

Máquina de síntomas
En ‘We Need Sanctuary’ (2016) y ‘Symptom Machine’ (2017), Cooper presenta el cuerpo como un espacio disputado para la comunicación y la representación. Utilizando imágenes generadas por computadora, se combinan situaciones y personajes para pensar a través de la política del trabajo explotador y la experiencia somática de la producción y distribución de imágenes. Ambas obras presentan escenas de cuerpos generados por ordenador; tanto femeninos como no humanos que se vislumbran en los mismos bordes de la pantalla. Sus manos se tocan; se mueven hacia atrás en una cinta transportadora; y la sangre gotea de la boca de la niña mientras el no humano barre el piso detrás de ella.

FREDERIK HEYMAN

Formalidade Cerimonial
O trabalho de Frederik Heyman é um ato de equilíbrio que incorpora várias mídias – incluindo vídeo, instalações e fotografia – muitas vezes em um ambiente digitalmente alterado. Em seu trabalho, Heyman explora a memória e a duração, usando fotogrametria e digitalização 3D para retratar e representar a passagem do tempo. As marcas registradas do trabalho de Heyman são mecânicas e tecnológicas: fios, rodas, letreiros LED de rolagem, armações de metal, pinças, lâmpadas industriais, telas e câmeras. Corpos – ao contrário dos humanos – estão sujeitos a uma dinâmica incomum com essas armadilhas tecnológicas. Em Cerimonial Formality (2020), uma contorcionista está presa em uma gaiola de metal enquanto um espectador, preso a fios, observa.

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Zeremonielle Formalität Frederik Heymans Arbeit ist ein Balanceakt, der mehrere Medien einbezieht – darunter Video, Installationen und Fotografie – oft in einer digital veränderten Umgebung. In seiner Arbeit erforscht Heyman Gedächtnis und Dauer, indem er Photogrammetrie und 3D-Digitalisierung verwendet, um den Lauf der Zeit darzustellen und darzustellen. Die Markenzeichen von Heymans Arbeit sind mechanisch und technologisch: Drähte, Räder, scrollende LED-Schilder, Metallrahmen, Pinzetten, Industrielampen, Bildschirme und Kameras. Körper unterliegen bei diesen technologischen Fallstricken – anders als der Mensch – einer ungewöhnlichen Dynamik. In Ceremonial Formality (2020) ist ein Schlangenmensch in einem Metallkäfig gefangen, während ein kabelgebundener Zuschauer zuschaut.

Clement Valla

pointcloud.garden 2
Cada uno de los “jardines de nubes de puntos” consiste en un gran conjunto de puntos de datos medidos en un jardín en un proceso de escaneo 3D. Cada punto de datos consta de información espacial [XYZ] e información de color [RGB]. El conjunto de datos resultante se transforma discretamente en puntos de datos discretos cuyas superficies están llenas de huecos e información faltante. Esta traducción comprimida destaca la forma específica en que los humanos experimentan el jardín. Una colección de hojas, pétalos, tallos y tallos, una serie de puntos discretos que forman la textura general.
site

Zheng Da

A linguagem irrestrita das máquinas
O hipercubo tem 3 metros de comprimento e consiste em uma faixa de LED personalizada de 168 metros, incluindo 22.848 LEDs. Uma vez que o contato dos participantes. O batimento cardíaco será capturado pelo dispositivo de iluminação, que mudará a animação da luz. O ritmo do batimento cardíaco humano é visualizado pela máquina. A máquina engolfa os traços físicos dos seres humanos que se dissipam. Na verdade, essa experiência ocorre a cada momento da vida cotidiana. As animações de luz e som também estão vinculadas aos dados meteorológicos locais, formando a sociedade do espetáculo pós-humano. A máquina respira e a natureza reage.

JOACHIM SMETSCHKA

Instante
FILE FESTIVAL
Videoinstalação, loop de 24 minutos. Baseado em oito retratos fotográficos diferentes, este experimento de percepção visual consiste em 35.992 imagens intermediárias geradas sinteticamente, que são a matéria-prima deste “retrato de base temporal”. O retrato muda gradualmente no decorrer de 24 minutos, negando ao espectador as possibilidades costumeiras de identificar e memorizar traços humanos individuais.

BART HESS

Distrito de Vestuário
Bart Hess criou a instalação para explorar maneiras pelas quais os humanos podem aumentar e estender as formas de seus corpos, criando uma espécie de prótese que é única a cada vez. Para criar a roupa, os indivíduos são amarrados a uma armadura robótica e depois baixados para uma piscina de água e cera. À medida que a cera se move na água, ela começa a endurecer, ligando-se ao corpo. A pessoa é então retirada da água, envolta em um casulo de cera que pode ser cortada ou quebrada.

DISNEY RESEARCH

Olhar robótico realista e interativo
“Sistema para olhar realista em interações entre humanos e robôs usando um busto humanóide Audio-Animatronics®. Trabalhos anteriores examinando o olhar mútuo entre robôs e humanos enfocaram a implementação técnica. Apresentamos uma arquitetura geral que busca não apenas criar interações de olhar do ponto de vista tecnológico, mas também através das lentes da animação de personagens onde a fidelidade e a credibilidade do movimento são fundamentais; ou seja, procuramos criar uma interação que demonstre a ilusão de vida. É descrito um sistema completo que percebe pessoas no ambiente, identifica pessoas de interesse com base em ações, seleciona um comportamento de olhar apropriado e executa movimentos de alta fidelidade para responder aos estímulos. Usamos mecanismos que imitam comportamentos motores e de atenção análogos aos observados em sistemas biológicos, incluindo habituação de atenção.” Disney Research

LILLA LOCURTO & BILL OUTCAULT

La marioneta voluntariosa
la marioneta voluntariosa (2014) fue creada por los artistas Lilla LoCurto y Bill Outcault durante una residencia en la Universidad de Carolina del Norte en Charlotte, trabajando con la Facultad de Computación e Informática y la Facultad de Arte y Arquitectura. La marioneta está impresa en 3D a partir de la imagen escaneada de una figura humana y responde de manera atractiva en tiempo real a los gestos humanos espontáneos al leer los movimientos y expresiones de un espectador. Sus cuerdas son manipuladas por motores y software y hay dos sensores de profundidad que leen y analizan los comportamientos y gestos de los participantes. Las acciones posteriores de la marioneta están diseñadas para provocar más respuestas, creando un intercambio que se centra en la fragilidad e inseguridades del participante humano y planteando cuestiones de relevancia contemporánea. La intención del proyecto no era crear tanto un robot que funcionara perfectamente, sino más bien imbuir una marioneta obviamente accionada mecánicamente con la capacidad de solicitar un diálogo físico y emocional con un espectador.

The Constitute: Sebastian Piatza & Christian Zoellner

Eyesect
file festival
”Eyesect” é uma constelação interativa vestível que reflete um experimento extracorpóreo de maneiras imersivas. O trabalho permite que os usuários vicenciem seu ambiente sob novos pontos de vista. O mundo, conforme o percebemos na realidade e por meio da mídia, é alinhado com a visão dos seres humanos através de binóculos e estereoscópio. Essa perspectiva onipresente centrada no humano e o debate crítico sobre a tecnologia 3D que só estimula o espaço real e não simula a ânsia por novas propostas visuais foram o ponto de partida para o trabalho em ”Eyesect”

Oliveira & Mateus Knelsen

Monomito
FILE LED SHOW
FILE FESTIVAL
Inspirado no “Herói de mil faces”, de Joseph Campbell, “Monomito” é uma performance multimídia em que um performer cruza o espaço público vestindo um aparato que reconhece padrões visuais de rostos humanos, “sequestrando-os” e projetando-os na máscara do performer, assim como em outros lugares do espaço por onde cruza.