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STUDIO KIMCHI AND CHIPS

483 linhas
A obra de arte 483 linhas amplia esta imagem de vídeo analógico até que ela tenha 16 metros de largura e, em seguida, dobra essa imagem várias vezes para que ela se encaixe verticalmente no espaço da galeria, adicionando aí oscilações de profundidade na imagem que podem ser ativadas por ‘ajuste’ do vídeo projetado para corresponder a essas ondas. As linhas estritamente organizadas podem ser ilusórias, criando uma arquitetura confusa de horizontes, enquanto o vídeo reproduzido mostra um passado, presente e futuro paralelos.

MOTOI YAMAMOTO

Labirinto
Dentro da torre do castelo medieval em Aigues-Mortes, uma cidade murada do século XIII no sul da França, o artista japonês Motoi Yamamoto concluiu duas instalações monumentais de sal. O ‘Labirinto’ está alojado dentro das muralhas do castelo. A estreita passagem de pedra foi preenchida com um intrincado labirinto de linhas de sal cuidadosamente colocadas, formando um complexo arranjo de matéria delicada que serpenteia pela arquitetura do espaço. Esses contornos precisos conduzem pelo corredor até uma grande pilha de sal colocada na porta.

The Constitute: Sebastian Piatza & Christian Zoellner

Eyesect
file festival
”Eyesect” é uma constelação interativa vestível que reflete um experimento extracorpóreo de maneiras imersivas. O trabalho permite que os usuários vicenciem seu ambiente sob novos pontos de vista. O mundo, conforme o percebemos na realidade e por meio da mídia, é alinhado com a visão dos seres humanos através de binóculos e estereoscópio. Essa perspectiva onipresente centrada no humano e o debate crítico sobre a tecnologia 3D que só estimula o espaço real e não simula a ânsia por novas propostas visuais foram o ponto de partida para o trabalho em ”Eyesect”

SASHA KURMAZ

Саша Курмаз
Sasha Kurmaz é uma jovem artista multidisciplinar de Kiev, na Ucrânia. A artista mostra interesse principalmente no corpo humano e da vida privada, que ela retrata com absolutamente nenhum medo. O objetivo de Sasha é explorar a linha de estado do nu, entre o amor e sentimentos fortes. Nessa série fotográfica, a artista seleciona vários episódios de sua vida, objetos e eventos que lhe são importantes, transferindo sentimentos e senso de realidade. Em suas fotografias, a artista da ênfase na combinação de sequências de alinhamento de imagens em um único stream conceitual em que cada foto é auto-suficiente, mas ao mesmo tempo, a continuação da anterior, e é parte de um todo.

ADAM SCALES, PIERRE BERTHELIMEAU AND PAUL VAN DEN BERG

Reframe
Concebida pelos arquitetos holandeses Adam Scales, Pierre Berthelomeau e Paul van den Berg, a instalação Reframe fez parte da sétima edição do Festival de Arquitetura Viva, que aconteceu em Montpellier na França. A ilusão de ótica criada é a de uma perspectiva de aparência infinita, mas na verdade a distância máxima de um ponto a outro na obra criada por molduras brancas é menor do que três metros. A impressão acontece pois essas molduras são dispostas com recortes distintos e alinhados de uma maneira que faça o observador ter a impressão do infinito.

FRANÇOIS MORELLET

No End Neon
Os trabalhos de François Morellet são executados segundo um sistema: cada escolha é definida por um princípio previamente estabelecido. Com isso, ele quer dar a impressão de controlar a criação artística, deixando um elemento do acaso, que dá uma imagem imprevisível. Ele usa formas simples, um pequeno número de cores sólidas e composições elementares (justaposição, superposição, acaso, interferência, fragmentação). Assim, ele cria suas primeiras “molduras”, redes de linhas pretas paralelas sobrepostas em uma ordem determinada que cobrem toda a superfície das pinturas.
Esses sistemas são uma reminiscência das estruturas propostas por Oulipo (Ouvroir de Littérature Potentielle) e descritas por Raymond Queneau: “Qual é o propósito do nosso trabalho? Oferecer aos escritores novas “estruturas” de cunho matemático, ou ainda inventar novos processos artificiais ou mecânicos, contribuindo para a atividade literária “.
Posteriormente, François Morellet continuará a usar sistemas baseados em um universo matemático.

RYUICHI SAKAMOTO

坂本龙一
坂本龍一
류이치 사카모토
Рюичи Сакамото
oppenheimer’s aria
Sakamoto compôs esta ária para sua ópera Life, em 1999. Essa música, acompanhada do texto lido pelo próprio Oppenheimer, torna-se algo imperdível para não repetir grandes erros.
Sakamoto compôs o Aria para Oppenheimer com base em uma filmagem do cientista. Seus olhos transmitem todo o horror que ele carregou ao longo de sua vida.
“Sabíamos que o mundo não seria o mesmo. Algumas pessoas riram, algumas choraram, muitas ficaram em silêncio. Lembro-me da linha da escrita hindu, o Bhagavad-Gita. Vishnu está tentando persuadir o príncipe a cumprir seu dever e, para impressioná-lo, ele assume sua forma com vários braços e diz: “Agora, me tornei a morte, destruidor de mundos.” Acho que todos nós pensamos isso, de uma forma ou de outra. . ” – Robert Oppenheimer, 16 de julho de 1945. Los Alamos, Novo México.