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NINO CAIS

NINO CAIS 6

source: bloggoethede

Nino’s work invites us to reconsider objects that surround us, paying attention to them under a different perspective. However, unlikely many contemporary artists, Nino doesn’t subvert found objects to make a comment about art itself, questioning what is or what isn’t art, neither intends to make a criticism of consumption society. Nino sees these objects with genuine tenderness and tranquility, showing us how they are part of our existence as human beings and give us the illusion of not being close to death, how they make us different to the animal world and are part of our human nature, part of our natural habitat.

In the process of making these sculptures, Nino searches for his place of silence, he tries to find the same belonging position that he believes things find naturally in nature. The artist’s body appears completely merged to these objects. Objects that the only reason of being is to interact with the human body. And when we look at his photos, made from the encounter of the human body with his natural habitat, it feels that all the elements found their place of being quiet and still.

Nino’s photo-sculptures make beautiful, silent image-made poems in perfect balance: odes to our bonds to our existence. And this is why Nino’s studio must be in his home: these encounters only happen by accident, when Nino unawarely bumps into an object and feels the tension. This reminds the artist how keen he is on Adelia Prado’s work and quotes the Brazilian poetess: “To write poetry I don’t expect a comet to cross the sky or a shooting-star to fall. I usually bump into poetry“

He tells me he was raised in a very catholic family and away from the Visual Arts world. He actually had his first contact with Art at the church, when he started to write and direct religious plays and paint panels of saints. Having finished school and with no perspectives of work, Nino went to Minas Gerais aiming to study to become a priest. It was then that he had what he called a break-down, drop the religious studies and, with the help of a priest, got a scholarship to study Visual Arts at Santa Marcelina University, in 1997.
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source: ninocais

Nino Cais – Concluiu em São Paulo o curso de artes plásticas na Faculdade Santa Marcelina (Fasm), onde, em 2001, apresentou a exposição individual A Trama Refeita. Em 2005, participou da coletiva do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (CCSP) e ganhou o Prêmio Aquisição no 17º Salão de Arte Contemporânea de Praia Grande. Em 2006, apresentou uma individual na Galeria Virgílio e participou da mostra SP Arte, realizada no Pavilhão da Bienal, na capital paulista. Em 2007, participou da coletiva Pinta, no Metropolitan Pavillon, em Nova York, Estados Unidos. No ano seguinte, ganhou o Prêmio Aquisição no 33º Salão de Arte de Ribeirão Preto, em São Paulo, e recebeu o Prêmio Destaque, conferido pela Fundação Iberê Camargo. participou da mostra Trilhas do Desejo, que apresenta trabalhos dos selecionados no Rumos Itaú Cultural 2008-2009, na sede do Instituto, em São Paulo. Foi premiado no mesmo ano pelo 15º Salão da Bahia. Vive e trabalha na capital paulista.
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source: babushka

O trabalho de Nino tem uma intensa relação com objetos cotidianos. “Meu primeiro estalo foi quando achei em um sebo um livro chamado Saint Exupéry por ele mesmo. Encontrei ali o texto O nó das coisas e uma frase me chamou atenção. Dizia que não tínhamos medo de morrer, mas sim de perder o laço com as coisas pelas quais tínhamos afeto. E como exemplo falava da lembrança de um armário solene e cheio de louças que o tranqüilizava durante uma pane no deserto”, conta.
Para o artista, os objetos de uso doméstico referem-se ao desejo de apropriar-se da memória do objeto, a fim de ganhar as experiências do tempo. “Morei em uma casa de chão de barro vermelho. Os cuidados delicados de minha mãe ao deixar uma bacia branca de ágata, cheia de água, para lavar os pés, era como um ritual, uma oração de boa noite. Entendo meu trabalho também ligado aos procedimentos e ações do cotidiano”, explica.
Equilíbrio e delicadeza são duas características que podem ser atribuídas aos arranjos entre o corpo de Nino e os objetos. Neles, seu corpo se integra aos objetos, muitas vezes amparando-os, em outras sendo amparado por eles. “O próprio corpo é escultura e quando encontra este lugar de silêncio, tensão, ponto de equilíbrio, registra através da fotografia ou do vídeo”. Mas a relação do trabalho de Nino expande-se para além do corpo e dialoga com a arquitetura. “Coloco um copo no ouvido para escutar a parede, assim como se coloca uma concha para ouvir o mar. Parece que estamos sempre numa tentativa de transcender”, argumenta. Em texto sobre a obra o crítico Agnaldo Farias afirma que o trabalho de Nino ‘versa sobre o objeto, uma longa e amorosa relação com ele e sua capacidade de mediar nossas relações com o mundo, o mesmo princípio que rege um navio qualquer…’ evidenciando esta importância.