Otto Piene
Sky Ballet
source: dwde
1958 gründete Otto Piene gemeinsam mit Heinz Mack in Düsseldorf die Gruppe ZERO, der sich später auch Günther Uecker anschloss. Die Künstler verbanden ihren Neuanfang mit der Faszination für die natürlichen Elemente, besonders für das Licht. Die Farbe trat dabei zurück zugunsten monochromatischer, vor allem weißer Bilder und Strukturreliefs. Der studierte Zeichner und Maler Otto Piene bezog jedoch auch die Elemente Luft und Feuer als gestalterische Mittel ein: in seinen Rasterbildern beobachtete er die Lichtbrechung, in seinen Rauch- und Feuerbildern die Wirkung von Flammen. Wie er sich experimentierend schrittweise von der zweidimensionalen Leinwand in den dreidimensionalen Raum bewegte, zeigt sehr anschaulich und – wie Otto Piene kürzlich lobte – “auf pure, reine Weise” die Ausstellung in der Deutschen Bank KunstHalle.
Die 60 ausgewählten Arbeiten aus seinem Frühwerk, von 1951 bis 1977, geben einen Einblick in die Gedankenwelt des Künstlers. Deshalb bewegt man sich in der Ausstellung “wie in einem vollgestellten Labor oder einem Experimentalraum”, erläutert der Kurator, Joachim Jäger, der die Neue Nationalgalerie leitet: “Nur so sieht man, wie sich aus dem einen Projekt das nächste entwickelt hat, wie letztlich alles miteinander zusammenhängt.”
Aufgegeben hat Otto Piene die Farbe jedoch nie. Er machte sie, im Gegenteil, sogar zum Thema, die Farben des Regenbogens. Seit 1964 arbeitete er am neu eingerichteten Center for Advanced Visual Studies am berühmten Massachusetts Institute of Technology (MIT), im amerikanischen Boston – zuerst als Stipendiat, vier Jahre später bereits als dessen Direktor. In der damals ganz neuen, interdisziplinären Zusammenarbeit von Naturwissenschaftler, Ingenieuren und Künstlern – die es in Deutschland noch nicht gab – fand er optimale Bedingungen, um seine Visionen zu verwirklichen: temporäre, flüchtige Licht- und Luftskulpturen in den grenzenlosen Himmel aufsteigen zu lassen. “Inflatables”, große aufblasbare Objekte für den öffentlichen Raum bestimmten dann jahrzehntelang die Arbeit des Künstlers international, von Tokio bis New York. Ein spannender Dokumentarfilm zeigt die aufwendige Installation des mit Helium gefüllten schwebenden “Regenbogens”, den Otto Piene für die Abschlussfeier der tragisch überschatteten Olympischen Spiele, 1972, in München entworfen hatte – ein Hoffnungssymbol.
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source: art-directoryinfo
Otto Piene was born in Laasphe in the German region of Westphalia in 1928. He grew up in Lübbecke. After his military service and war captivity, aged twenty, he began to study at the “Blocherer Schule” and the Munich art academy . Two years later Otto Piene transfered to the Düsseldorf art academy, where he remained until 1953. Subsequently Piene spent four years studying philosophy at the university of Cologne. From the mid fifties Piene began studying the element of light in art.
From 1955 Piene presented his work in group exhibitions, in 1959 a solo exhibition at the Schmela gallery in Düsseldorf followed. In 1957 Otto Piene and Heinz Mack founded the group “ZERO”, which was also joined by Günther Uecker. Until 1961 the three artists also published a journal under the same name. From 1961 to 1966 the group held numerous “ZERO” exhibitions. In 1964 they presented a “ZERO-Lichtraum”, a joint project of the three artists, at “documenta 3”.
The same year Otto Piene accepted a four year teaching position at the University of Pennsylvania. Subsequently, he moved on to the Massachusetts Institute of Technology (M.I.T.) in Cambridge, USA, where he has worked as a professor for environmental art since 1972.
From 1974 to 1993 Otto Piene was director of the Center for Advanced Visual Studies (CAVS).
In 1967 a first retrospective of Piene’s works was shown at the Dortmund “Museum am Ostwall”. Ten years later “documenta” once more offered Otto Piene the opportunity to present his objects.
In 1990 the artist became a member of the advisory board of the “Zentrum für Kunst und Medien” in Karlsruhe. Since 1994 Otto Piene has been director emeritus at the CAVS.
Otto Piene lives and works in Düsseldorf, Cambridge and Groton, Massachusetts. Otto Piene is famous for his light-kinetic works, especially the light ballet, in which the artist tries to find a link between nature and technology. His intense study of light, movement and space is also reflected in his air and light sculptures, sky events and his technically completely different grid and fire pictures, which Otto Piene has been experimenting with since the sixties.
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source: dwde
Em 1958, junto a Heinz Mack, Otto Piene fundou em Düsseldorf o grupo ZERO, ao qual mais tarde Günther Uecker também se juntou. Os artistas aliaram o seu reinício ao fascínio com os elementos naturais, principalmente com a luz.
A cor então cedia espaço para pinturas monocromáticas, sobretudo brancas, e autorrelevos estruturados. Formado em desenho e pintura, Otto Piene também utilizou os elementos ar e fogo como meio de criação: em seus Rasterbilder, quadros baseados no formato raster, ele observou a refração da luz; e em seus quadros de fumaça e fogo, o efeito das chamas.
Otto Piene nunca desistiu da cor. Pelo contrário, ele fez dela um tópico, a cor do arco-íris. Desde 1964, ele trabalhava no Centro Avançado de Estudos Visuais, no renomado Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), em Boston – primeiro como bolsista e, quatro anos mais tarde, já como seu diretor.
Na então inovadora cooperação interdisciplinar de cientistas, engenheiros e artistas – o que ainda não existia na Alemanha – ele encontrou condições ideais para realizar as suas visões: elevar esculturas temporárias e fugidias de luz e ar ao infinito do céu.
As suas Inflatables, grandes objetos infláveis para o espaço público, dominaram por décadas o trabalho do artista internacional, de Tóquio a Nova York. Um documentário apresenta a complexa instalação formada por um “arco-íris” flutuante, inflado com hélio, que Otto Piene projetou para a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Munique de 1972 – um sinal de esperança.
Na segunda parte da exposição, a Nova Galeria Nacional mostra a performance multimídia elaborada por Piene The Proliferation of the Sun, “A proliferação do Sol”, que, segundo o curador Joachim Jäger, é uma “das principais obras dos anos 1960, completamente subestimada”. Ali, sete projetores fazem com que brilhem nas cores do arco-íris 1.120 slides pintados à mão pelo artista, com formas abstratas circulares.
O espetáculo de luz e cor, estruturado visual e ritmicamente, logo capta a atenção do espectador, porque produz um efeito mais autêntico, diferente das atuais animações computadorizadas.
E assim também mais frágil e efêmero, como as “estrelas” cheias de ar do Sky Art Events, que, admiradas por centenas de espectadores, levantam-se no céu noturno berlinense, balançando ao vento – numa saudação ao seu criador.
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source: eseuronews
“No podemos vivir sin luz, no podemos trabajar, no podemos comer, no podemos beber, explicaba recientemente el artista. Sin luz, nos moriríamos. Esto es lo que nos ocurriría a nosotros y también a los animales. Pero, además, la luz es uno de los fenómenos más hermosos que existen en el cosmos, en la vida y en el mundo”.
Otto Piene nació en 1928 en el oeste de Alemania. Tras la Segunda Guerra Mundial estudió en Münich y en Colonia. En 1964 se fue a vivir a Estados Unidos. En el 93 decidió, ya retirado, volver a Alemania. El artista falleció la semana pasada en Berlín a los 86 años de edad.
“No sé si ya nací internacional pero mi vida ha sido totalmente internacional. Siempre me ha gustado vivir así. Creo que todos deberíamos vivir así. La obsesión con la nación, con las naciones, no nos ha traído nada bueno a lo largo de la historia. Lo mejor que nos han dado las naciones ha sido el Mundial, eso es lo único bueno que nos han dado”, decía Peine.