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BJOERN SCHUELKE

Observador do espaço
Esta enorme escultura está localizada no aeroporto Mineta San Jose da Califórnia, onde arte de alta tecnologia dá as boas-vindas aos passageiros. No topo da escada rolante do Terminal B, você encontrará a máquina absurda de Schuelke. Esta escultura gigante de três pernas explora a interatividade entre os humanos e a tecnologia moderna. Ele irá girar silenciosamente com a ajuda de dois braços acionados por hélice. E seu olho revela imagens obtidas de câmeras embutidas.

EVAN PENNY

Retrato do artista como ele (não) será
Essas esculturas têm impressionado inúmeros visitantes que olham nos olhos das esculturas, acreditando que a qualquer momento elas piscarão, ganhando vida. Essas obras fazem parte de uma série que projeta essas questões de realidade, percepção e identidade não apenas para o futuro imaginado do artista, mas também para o passado. Penny está fascinado com nossa compreensão moderna da fotografia, não apenas como um meio de capturar o “real”, mas como um meio primário para nos imaginarmos e nos definirmos.

MARIANNE FAITHFULL

THERE IS A GHOST
BOB WILSON

Os retratos em vídeo tomaram forma em 2007, após mais de dois anos de trabalho de Wilson com a VOOM HD Networks […] Eles são repetidos em rotação contínua para não ter um começo e um fim, criando uma obra de arte em quadros. O resultado final no monitor é semelhante ao de uma fotografia. Os “retratos”, que duram de 30 segundos a 20 minutos, parecem imóveis, mas os personagens realmente realizam pequenas ações – um movimento simples, um piscar de olhos, um toque no pé – que ampliam o potencial narrativo do retrato tradicional, aproximando-o da história cinematográfica, sem perder a aura de fixidez icônica que caracteriza o retrato pictórico de todos os tempos.

DOROTHEE GOLZ

Дороти Гольц
A artista Dorothee Golz criou uma série de pinturas digitais através das quais reinventa retratos clássicos em corpos modernos. A coleção de peças híbridas mostram um romper de fronteiras entre a fotografia contemporânea e a pintura a óleo. As obras realizadas completamente em digital são convincentes. Em sua visita ao passado, atribui nova identidade aos olhos enigmáticos presentes nas obras originais.

federico babina

Федерико Бабина
animates archidirectors

E se Hitchcock, Kubrick e Fellini trocassem fotogramas por fachadas? Essa é a pergunta que o ilustrador italiano Federico Babina se fez, imaginando como seriam as casas dos cineastas mais míticos da história do cinema. Nesta que abre a fotogaleria, o ‘arquidiretor’ Kubrick integra o olho de Hal 9000, o robô assassino de ‘2001. Uma odisseia no espaço’, à fachada imaginária de sua casa.

FILE RIO DE JANEIRO 2018

lawrence malstaf
NEMO OBSERVATORIUM
CCBBRJ
photo:Dim Carvalho
file rio de janeiro 2018
Se pudéssemos descrever o Observatório Nemo, falaríamos dele como uma sala, e não como um quarto, que só poderia ser visitado por uma ou duas pessoas, no máximo. No Observatório Nemo, o visitante se posiciona no centro de um cilindro transparente e pressiona um botão. Este botão então dispara um vórtice que faz pequenas bolhas de poliestireno tremularem em alta velocidade, que se movem muito rapidamente para serem seguidas pelo olho humano. A pessoa que está dentro decide a duração do tornado. O tornado opera a partir de 5 grandes ventiladores. Um localizado abaixo do visualizador e 4 outros ao redor do cilindro.

Gilles Cenazandotti

Parabolhomme

A perspectiva da clonagem e da automação – dois tópicos aos quais o artista apela em mais de suas obras – acaba levando à reinvenção da vida selvagem e faz com que o artista imagine esse reino animal derivado como consequência do consumo excessivo. A diversidade de formas e as cores chocantes criam um bestiário de animais robóticos que lutam contra os elementos naturais. Mas as esculturas revelam não apenas a dinâmica da sobrevivência; eles também mostram como os animais podem ter mudado de território e podem estar procurando encontrar mais recursos para melhorar sua própria espécie. À medida que as espécies vêem seu espaço vital diminuir, apegadas a nada natural e presas em lugares desconhecidos e irreconhecíveis, elas parecem abraçar a mutação.

RYUICHI SAKAMOTO

坂本龙一
坂本龍一
류이치 사카모토
Рюичи Сакамото
oppenheimer’s aria
Sakamoto compôs esta ária para sua ópera Life, em 1999. Essa música, acompanhada do texto lido pelo próprio Oppenheimer, torna-se algo imperdível para não repetir grandes erros.
Sakamoto compôs o Aria para Oppenheimer com base em uma filmagem do cientista. Seus olhos transmitem todo o horror que ele carregou ao longo de sua vida.
“Sabíamos que o mundo não seria o mesmo. Algumas pessoas riram, algumas choraram, muitas ficaram em silêncio. Lembro-me da linha da escrita hindu, o Bhagavad-Gita. Vishnu está tentando persuadir o príncipe a cumprir seu dever e, para impressioná-lo, ele assume sua forma com vários braços e diz: “Agora, me tornei a morte, destruidor de mundos.” Acho que todos nós pensamos isso, de uma forma ou de outra. . ” – Robert Oppenheimer, 16 de julho de 1945. Los Alamos, Novo México.