highlike

MARCOS CHAVES

MARCOS CHAVES

source: nararoesler

Marcos Chaves iniciou sua atividade artística na primeira metade dos anos 1980. Trabalhando sobre os parâmetros do pastiche e da intervenção, sua obra é caracterizada pela utilização de diversas mídias, transitando livremente entre a produção de objetos, fotografias, vídeos, desenhos, palavras e sons.

Apropriando-se de pequenos elementos ou cenas da vida cotidiana, Marcos Chaves procura documentar, de maneira direta, ou via pequenas intervenções, o extraordinário que habita o prosaico do dia a dia, como na série “Buracos” (1996-em andamento) e “Retratos” (2009). Entre as apropriações fotográficas do artista, destaca-se a imagem de cartão postal do Rio de Janeiro com a expressão: “Eu só vendo a vista”. Com intervenções gramaticais sutis, a frase, dentro do seu contexto, está aberta a várias interpretações. Desde “eu, sozinho, vendo a vista”, “eu vendo apenas a vista”, “eu vendo apenas à vista” ou até “apenas a vista está à venda”. Assim, o artista transforma o onipresente e idealizado cartão postal no campo minado do autoexame nacional.

Marcos Chaves nasceu em 1961, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. ARBOLABOR, Centro de Arte de la Caja de Burgos (CAB), Espanha, 2015; Academia (Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro, Brasil, 2014); Narciso (Oi Futuro, Rio de Janeiro, Brasil, 2013); I only have eyes for you (Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro, Brasil, 2013); Pieces (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brasil, 2011); Frequências (Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brasil, 2009); e Laughing mask (Butcher’s, Londres, Inglaterra, 2008) são algumas de suas mostras individuais recentes. Participou das 1ª e 5ª edições da Bienal do Mercosul, em Porto Alegre (1997 e 2005),e da 25ª Bienal de São Paulo (2002), todas no Brasil; da 17ª Bienal de Cerveira, Portugal (2013), e da 54ª Bienal de Veneza, Itália (2011), entre outras. Exposições coletivas recentes de que participou incluem: Duplo Olhar: Um Recorte na Coleção de Sérgio Carvalho (Paço das Artes, São Paulo, Brasil, 2014); Bordallianos no Brasil (Oi Futuro, Rio de Janeiro, Brasil, 2013); Coleção Itaú de fotografia brasileira (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2013; Palácio das Artes, Belo Horizonte, Brasil, 2013); Bola na rede (Funarte, Brasília, Brasil, 2013); Agenda Santiago (Centro de Arte Caja de Burgos, Burgos, Espanha, 2013); Travessias 2 (Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, Brasil, 2013); Rio de imagens (Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil, 2013); Espelho refletido (Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil, 2012); Gigante por la propia naturaleza (Instituto Valenciano de Arte Moderno, Valência, Espanha, 2011); Ponto de equilíbrio (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2010); e After utopia (Centro per l’Arte Contemporanea Luigi Pecci, Prato, Itália, 2009).
.
.
.
.
.
.
.
source: nararoesler

Marcos Chaves began his artistic career in the early 1980’s. Working within the field of pastiche and intervention, his oeuvre is characterized by the use of diverse medias, openly moving between the production of objects, photographs, videos, drawings, words and sounds.

Appropriating small elements or scenes from everyday life, Marcos Chaves attempts to document, directly or via small alterations, the extraordinary that inhabits the prosaic in daily life, as in the “Buracos” (1996-ongoing) and “Retratos” (2009) series. Noted among the artist’s photographic appropriations is the postcard image of Rio de Janeiro with the expression “Eu só vendo a vista.” With subtle grammatical interventions, the phrase, within this context, is open to many interpretations. From, “I, alone, see the view, I only sell the view, I only sell for cash” to even, “only the view is for sale,” the artist transforms the ubiquitous, idealizing postcard into a minefield of Brazilian self-examination.

Marcos Chaves was born in 1961 in Rio de Janeiro, where he lives and works. Recent solo shows include: ARBOLABOR, Centro de Arte de la Caja de Burgos (CAB), Spain, 2015; Academia (Galeria Nara Roesler, Rio de Janeiro, Brasil, 2014); Narciso (Oi Futuro, Rio de Janeiro, Brazil, 2013); I only have eyes for you (Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro, Brazil, 2013); Pieces (Galeria Nara Roesler, São Paulo, Brazil, 2011); Frequências (Museu da Imagem e do Som, São Paulo, Brazil, 2009); and Laughing mask (Butcher’s, London, England, 2008). He featured in the 1st and 5th editions of the Mercosul Biennial, in Porto Alegre (1997 and 2005), and the 25th Bienal de São Paulo (2002), all in Brazil; the 17th Cerveira Biennale, in Portugal (2013), and the 54th Venice Biennale, in Italy (2011), among others. Recent group shows include: Duplo Olhar: Um Recorte na Coleção de Sérgio Carvalho (Paço das Artes, São Paulo, Brazil, 2014); Bordallianos no Brasil (Oi Futuro, Rio de Janeiro, Brazil, 2013); Coleção Itaú de fotografia brasileira (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brazil, 2013; Palácio das Artes, Belo Horizonte, Brazil, 2013); Bola na rede (Funarte, Brasília, Brazil, 2013); Agenda Santiago (Centro de Arte Caja de Burgos, Burgos, Spain, 2013); Travessias 2 (Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, Brazil, 2013); Rio de imagens (Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brazil, 2013); Espelho refletido (Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brazil, 2012); Gigante por la propia naturaleza (Instituto Valenciano de Arte Moderno, Valencia, Spain, 2011); Ponto de equilíbrio (Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brazil, 2010); and After utopia (Pecci Center for Contemporary Art, Prato, Italy, 2009).