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STUDIO FUKSAS

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source: fuksasit

Il progetto per l’Emporio Armani di Hong Kong è attento ai vuoti più che ai pieni. I flussi, e non la decorazione, sono la vera ispirazione. Il concept è uno sviluppo del concetto di fluidità, studiando i percorsi dei visitatori, i loro moti casuali, costruendo proprio sulla base di questi tracciati invisibili lo spazio espositivo.

L’area espositiva destinata alla moda si sviluppa entro tracciati luminosi, tra due pareti di vetro inciso e illuminato che accolgono abiti e accessori e si riflettono su un pavimento in resina brillante raddoppiandone le dimensioni e moltiplicandone i riflessi.

Dall’Emporio si accede direttamente al ristorante, caratterizzato da un nastro rosso laccato che partendo da terra, si solleva, diventa tavolo, scende nuovamente per accogliere lo spazio ristorante, si chiude, si intreccia diventando bancone bar, sino a formare un tunnel/ spirale che disegna lo spazio fino alla hall.
Il nastro, realizzato in fiberglass, è lungo 105 metri, alto 8 e largo 70 centimetri (sono due nastri che si incontrano al centro della sala e si fondono tra loro).
In tutta l’area del ristorante, grazie alle pareti traslucide che variano sia di intensità luminosa che cromatica, l’atmosfera è differente durante i vari momenti della giornata.

La scala composta da due lame d’acciaio sormontate da gradini in vetro distribuisce gli spazi dei vari piani.
Gli arredi sono interamente realizzati in vetro inciso su disegno Fuksas e plexiglass trasparente o traslucido abbinato ad acciaio inox satinato.
La vetrina su Chater Road è arricchita da segni grafici realizzati con tubi di neon in vetro soffiato.
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source: arcoweb

É a mesma noção presente em seus projetos de escala urbana,
nos quais o espaço não edificado e aquele que se consegue criar com o objeto construído geram intenso diálogo.
No projeto da loja, o Studio Fuksas aprofunda conceitos até então utilizados na escala urbana. Tudo é construído, o cheio e o vazio se confundem, as tensões se acirram, mas há uma suavidade,
uma predisposição quase natural de deixar fluir o olhar mais focado e, ao mesmo tempo, livre, na observação dos espaços.
Ocupando área de 5 mil metros quadrados de um edifício localizado entre a Chater Road e a Pedder Street, unido por passagens de pedestres ao complexo de escritórios por onde circulam diariamente cerca de 40 mil pessoas, a segunda maior loja do Empório Armani – perde apenas para a de Milão, Itália – procura ser um ponto de encontro.
Dispostos em dois andares, os espaços abrigam, no térreo, as áreas de acessórios, flores, livros e cosméticos. No pavimento superior, vestuário, itens para a casa, os serviços e o restaurante.
O arquiteto, em parceria com a esposa, Doriana Mandrelli, responsável pelo setor de design do escritório, explorra o conceito de fluidez. Não existe nenhuma referência à geometria clássica, mas à mobilidade e às possíveis modificações espaciais.
O uso do vidro plano e curvo como definidor físico do espaço deixa livre o olhar, mas orienta o percurso e dissolve a fronteira entre o interior e o exterior. Tira também toda a materialidade de cena, e o local passa a ser trabalhado pela colocação de panos de luz, que saem ora do chão, ora do forro (definidor virtual do ambiente) e do mobiliário (realizado em vidro e plexiglass transparente ou translúcido, com detalhes em aço inoxidável acetinado).
As roupas, os cosméticos, os acessórios e toda a linha Armani parecem flutuar no espaço.
A escada (composta de duas lâminas de aço, com degraus em vidro e corrimão tubular em plexiglass, com alma de aço) é o único elemento construído que se impõe sutilmente sobre a transparência de todo o conjunto. Um único e contínuo percurso atravessa a loja de flores e a perfumaria, sem interrupção.
Os focos de luz são invisíveis e o pavimento de cor neutra em resina amplifica as imagens, refletindo-as.
Rompendo a suavidade de tons, transparências e simplicidade dos materiais, fortes elementos de contraste e continuidade são inseridos: duas grandes fitas vermelhas em fibra de vidro laqueadas, medindo no total 105 metros de comprimento, 70 centímetros de largura e
8 centímetros de espessura.
Uma delas, no restaurante, transforma-se em banco do bar, entrelaça-se, abre-se, transforma-se num espaço do restaurante, sobe, desce novamente, torna-se mesa, até tocar o chão.
A outra, em forma de espiral, configura um túnel, por onde se chega à loja. Esse inusitado elemento reflete uma luz de cor vermelha que pode ser vista da fachada envidraçada na Pedder Street.
O movimento dessa forte “pincelada” de vermelho, desse elemento que se desgruda do forro, deixando um rastro de luz, a iluminação nas paredes translúcidas que variam tanto de intensidade luminosa como cromática mostram a capacidade de Fuksas de lidar com o espaço por meio de forte componente plástico, que se aproxima muito de um olhar pictórico: não o desenho de formas, mas de espaços.
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source: fuksasit

The project for the Emporio Armani in Hong Kong focuses more on voids than on solids. The fluxes, not the decoration, are the real inspiring motifs. The concept is a development of fluidity, reached by studying the casual motion of visitor’s trails and building the exhibition space on the base of such invisible routes.

The exhibition area for fashion develops within luminous paths, which run between two carved, well-lighted glass walls housing clothing and accessories and mirror themselves on a bright resin floor which doubles their dimension and increase reflection.

From the Emporio you can have direct access to the restaurant, characterized by a red varnished stripe that starts from the floor, lifts up to form a table, descends again to accommodate the restaurant space, then closes and intertwines to become the counter, and eventually forms a tunnel/spiral which draws the space up to the hall.
The fiberglass stripe is 105 m. long, 8 m high and 70 cm wide (they are two stripes joining and merging together in the center of the hall).
Thanks to translucent walls with a changing chromatic and luminous intensity, the atmosphere within the whole restaurant area is different throughout the day.

The staircase, composed of glass steps mounted on two steel blades, distributes the spaces of the various floors.
The interiors have been entirely made of glass – chiseled on Fuksas’s design – and transparent or translucent Plexiglas matching with satin stainless steel.
The window in Chater road is enriched by graphic markings made with blown glass neon tubes.
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source: olllo

阿玛尼香港旗舰店
EMPORIO ARMANI CHATER HOUSE
设计师:Doriana and Massimiliano Fuksas 摄影师:Ramon Prat 图片提供:Roberta Diglio

阿玛尼香港店颠覆了所有传统室内设计形式:它试图把空间掏空,而不是填满。建筑工程演绎了流动性的概念,研究了访客的行动路径和他们目光的无意落点,这样就可以按照一条看不见的路径布置展示区。设计师参考的不是传统几何形状,而是人的行动路径及空间可能发生的改变。室内陈设与其说是装潢,不如说是流动的线条,这才是闪现灵感的地方。

在阿玛尼香港旗舰店里最引人注目的莫过于那一条意蕴丰富,充满张力的纤维玻璃“红缎带”。阿玛尼专卖店直接由“红缎带”连接到餐厅,这条光芒四射的红缎带从地板升起,成为一张平板,再引向上,然后往下进入餐厅,形成一个封闭空间后转向吧台,最后形成一条螺旋隧道,这也是通往阿玛尼的独立入口。设计师用彩带的概念把所有空间完全叠合在里面,包括餐厅和里面所有的店面,完整的表现出了整个设计。

弧形玻璃表面构成抽象、深刻的线条,创造了三个空间:一个内部空间、一个外部空间和一个过渡空间。照明设备藏在天花板之上,地板之下,光源的形态隐遁于无形,然而却有灯光照亮整个空间。即使是时装展区也会在光的轮廓里不断变化。它设在两面玻璃墙中,服装和其他卖品在光可鉴人的树脂地面上形成倒影,使得空间的尺寸扩大,反射也更丰富多样。曲面玻璃展品窗采用凸透镜素材制作,样式不一。花店内花瓶都是透明有机玻璃制作而成,让空间看上去说不出的明亮,创造了一种与鲜花相互映衬的美好意境。

阿玛尼的专卖店设计非常具有现代意识,流动的曲线恰到好处地表达了阿玛尼产品所代言的潮流信息:时尚,现代而不失优雅。